Share the post "Vacina COVID-19: mais de 3,5 milhões de portugueses nos grupos prioritários"
Portugal já tem plano de implementação para vacinas contra a COVID-19. Será um investimento que pode chegar aos 200 milhões euros, para a aquisição de 22 milhões de vacinas.
O Governo assegurou a compra de vacinas a diferentes laboratórios, mais propriamente a seis farmacêuticas, entre os quais se incluem as conhecidas vacinas da Astrazeneca (6,9 milhões), Pfizer (4,5 milhões) e a Moderna (1,8 milhões).
O processo de vacinação começará em janeiro, ainda que não seja definida uma data específica, porque tal depende da data de aprovação de determinadas vacinas.
Idosos nos grupos prioritários
São cerca de 3 milhões e 650 mil os portugueses abrangidos pelas duas primeiras fases do processo de vacinação para a COVID-19.
A começar já em janeiro e, se tudo correr consoante o previsto, a terminar em fevereiro, 950 mil pessoas irão ser vacinadas:
- Pessoas com 50 ou mais anos, com comorbidades preexistentes (insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal, doença respiratória crónica com suporte ventilatório)
- Residentes em lares e internados em unidades de cuidados continuados e respetivos profissionais
- Profissionais de saúde diretamente envolvidos na prestação de cuidados e demais profissionais das forças armadas e de segurança
A próxima fase, ainda sem data, abrange dois grupos distintos da população, num total de 2,7 milhões de portugueses:
- Pessoas com 65 ou mais anos
- Dos 50 aos 64 anos com determinadas patologias crónicas, mas que não se enquadrem nas comorbidades preexistentes do primeiro grupo, como diabetes, cancro, hipertensão, entre outras
Pondera-se a criação de um terceiro grupo prioritário, caso contrário, haverá lugar à administração da vacina ao resto da população. Não foram divulgadas mais informações nesse sentido.
Onde pode tomar a vacina?
A vacina será distribuída pelo Serviço Nacional de Saúde, será gratuita e voluntária. Noutras fases mais avançadas do processo de vacinação, poderá ser adotado outro sistema para chegar ao resto da população.
Para já, estão estipulados 1.200 pontos de vacinação nos centros de saúde, em que à partida serão os próprios enfermeiros a administrar a vacina, caso contrário serão criadas equipas próprias para o efeito.
Nos lares e centros de cuidados, a administração será feita no local, isto é, nas próprias instituições.
Além disso, quem toma a primeira dose, fica automaticamente com a segunda dose marcada e do mesmo laboratório.