A proteína é um nutriente fulcral na alimentação do desportista e os suplementos proteicos são um dos mais procurados, sobretudo para quem faz musculação.
No entanto, continuam a surgir muitas dúvidas sobre como utilizar estes produtos, sendo muito frequente a questão “Tomar proteína faz mal à saúde?”
Mas antes de avançarmos para a resposta a essa questão, importa referir que não se pode ignorar os benefícios da proteína na recuperação muscular, controlo de peso (pelo efeito de saciedade que induz e pelo maior efeito térmico face aos restantes macronutrientes), poder antioxidante e melhoria do sistema imunitário, seja ela proveniente de alimentos ou suplementos.
Posto isto, é também importante realçar que a etimologia da palavra suplemento deve ser respeitada, ou seja, um suplemento, como o nome indica, é um complemento à alimentação, não um substituto da mesma. É, na verdade, um produto de conveniência, fácil de utilizar.
Assim, e tal como qualquer outra substância, não deve ser utilizado indiscriminadamente, nem quantidades abusivas até porque existem nutrientes presentes nos alimentos que não constam no suplemento proteico.
No entanto, continuam a surgir muitas dúvidas sobre como utilizar estes produtos, sendo muito frequente a questão “Tomar proteína faz mal à saúde?”
Mas antes de avançarmos para a resposta a essa questão, importa referir que não se pode ignorar os benefícios da proteína na recuperação muscular, controlo de peso (pelo efeito de saciedade que induz e pelo maior efeito térmico face aos restantes macronutrientes), poder antioxidante e melhoria do sistema imunitário, seja ela proveniente de alimentos ou suplementos.
Posto isto, é também importante realçar que a etimologia da palavra suplemento deve ser respeitada, ou seja, um suplemento, como o nome indica, é um complemento à alimentação, não um substituto da mesma. É, na verdade, um produto de conveniência, fácil de utilizar.
Assim, e tal como qualquer outra substância, não deve ser utilizado indiscriminadamente, nem quantidades abusivas até porque existem nutrientes presentes nos alimentos que não constam no suplemento proteico.
Mas afinal, tomar proteína faz mal ou não?
Como já foi referido, é muito usual ouvir pessoas a aliar os suplementos de proteína aos mais variados problemas de saúde, sendo a doença renal o mais comum.
No entanto, a evidência científica existente não demonstra isso. Os efeitos da proteína na saúde humana é um assunto que tem suscitado muito interesse à comunidade científica, sendo vários os estudos que analisaram esta questão, de modo a desmistificar o suplemento mais usado no mundo.
As conclusões foram muito semelhantes: tomar suplementos de proteína só faz mal se estes forem tomados indiscriminadamente, ou seja, se não seguir as indicações que vêm no rótulo, nomeadamente as quantidades, ou se desrespeitar a sua condição clínica (principalmente a doença renal). Mas isso é aplicável a tudo e não apenas aos suplementos.
A este respeito, devemos ainda ter a noção que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma ingestão diária de proteína de 0,8g /kg de peso para pessoas que pratiquem pouca ou nenhuma atividade física. Como tal, qualquer valor que ultrapasse esta recomendação é entendido como um excesso de proteína.
No entanto, “excesso de proteína” e “quantidades elevadas de proteína” são coisas completamente diferentes e têm de ser vistas dentro do contexto.
O consumo proteico de um atleta pode ser prejudicial para uma pessoa “normal”, da mesma forma, que o consumo proteico de uma pessoa “normal” é insuficiente para satisfazer as necessidades diárias de um atleta. Aquilo que é “excesso” para um pode não o ser para outro.
Por último, importa referir que como em qualquer produto, nem todos os suplementos de proteína são bons. É preciso saber quais as melhores proteínas a comprar, porque existem marcas que adicionam corantes, conservantes e outras substâncias, que obviamente não são as melhores para a saúde.
No entanto, a evidência científica existente não demonstra isso. Os efeitos da proteína na saúde humana é um assunto que tem suscitado muito interesse à comunidade científica, sendo vários os estudos que analisaram esta questão, de modo a desmistificar o suplemento mais usado no mundo.
As conclusões foram muito semelhantes: tomar suplementos de proteína só faz mal se estes forem tomados indiscriminadamente, ou seja, se não seguir as indicações que vêm no rótulo, nomeadamente as quantidades, ou se desrespeitar a sua condição clínica (principalmente a doença renal). Mas isso é aplicável a tudo e não apenas aos suplementos.
A este respeito, devemos ainda ter a noção que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma ingestão diária de proteína de 0,8g /kg de peso para pessoas que pratiquem pouca ou nenhuma atividade física. Como tal, qualquer valor que ultrapasse esta recomendação é entendido como um excesso de proteína.
No entanto, “excesso de proteína” e “quantidades elevadas de proteína” são coisas completamente diferentes e têm de ser vistas dentro do contexto.
O consumo proteico de um atleta pode ser prejudicial para uma pessoa “normal”, da mesma forma, que o consumo proteico de uma pessoa “normal” é insuficiente para satisfazer as necessidades diárias de um atleta. Aquilo que é “excesso” para um pode não o ser para outro.
Por último, importa referir que como em qualquer produto, nem todos os suplementos de proteína são bons. É preciso saber quais as melhores proteínas a comprar, porque existem marcas que adicionam corantes, conservantes e outras substâncias, que obviamente não são as melhores para a saúde.
Tomar proteína faz mal à função renal?
Existe a preocupação de que tomar proteína faz mal aos rins, fazendo com que estes deixem de funcionar corretamente. Mas será que essa preocupação se aplica a toda a gente e é baseada em evidência científica?
A verdade é que, quando olhamos para os estudos, vemos que não.
As conclusões mostram que apesar de a restrição proteica ser uma forma de tratamento para doenças renais, não existe evidência de efeitos prejudiciais de um consumo elevado de proteína (até 2g/kg/dia) na função renal de pessoas saudáveis.
De facto, mesmo em atletas, não existem diferenças na função renal entre os atletas que fizeram uma dieta com elevada suplementação proteica e os que fizeram uma dieta baixa neste tipo de suplementação.
Um estudo publicado no International Journal of Nutrition& Exercise Metabolism, concluiu que a ingestão de 2,8g proteína / kg não prejudicou a função renal desses atletas.
Um outro estudo realizado em pessoas obesas que se encontravam a fazer um plano alimentar para perda de peso que incluía suplementos de proteína, mostrou também que tomar proteína não faz mal à função renal.
Em suma, se é uma pessoa que já sofre de algum problema renal deve, de facto, reduzir o consumo proteico para prevenir o avanço da doença, mas se for uma pessoa saudável, tomar proteína não fará mal aos seus rins.
Além disso, as quantidades consumidas deverão estar sempre dependentes dos seus hábitos alimentares, assim como da sua prática de exercício físico, nunca desregrando um abundante consumo de água de modo a proteger ao máximo a sua saúde e função renal.
Conclusão
Concluindo, em indivíduos sem doença renal pré-existente, tomar proteína sob a forma de suplemento ou fazer uma dieta mais hiperproteica (1,2 a 2g/kg ou 25-35% do valor energético total) possui mais benefícios do que malefícios, sendo infundada a excessiva preocupação relativa a um impacto negativo na função renal.