Uma variedade de dispositivos ajudam a população sénior a continuar independente e envelhecer na sua própria casa.
Tudo isto é possível graças às tecnologias para aumentar a segurança dos idosos, possibilitando aos filhos um maior controlo sobre o bem-estar dos seniores.
Quando pensamos em envelhecer, a maioria de nós gostaria de poder fazê-lo com segurança, saúde e no conforto do seu próprio lar, contudo são muitos os factores que podem interferir com esse plano. Por isso, as tecnologias para aumentar a segurança dos idosos assumem cada vez um papel mais importante na sociedade contemporânea, tendo em vista o bem-estar da população.
Desde o uso de smartphones, passando pelo GPS, aos equipamentos com ativação e sensores por voz, as ferramentas digitais deixam de fazer parte apenas do mundo dos jovens, ajudando também os idosos e potenciando a sua segurança e qualidade de vida.
7 tecnologias para aumentar a segurança dos idosos
1. PERS – Sistemas de Resposta de Emergência Pessoal
Basta apertar um botão de emergência num chaveiro, ou pulseira para solicitar um pedido de ajuda. E o destinatário pode ser qualquer pessoa: os familiares, mas também o apoio médico.
Estes aparelhos habitualmente funcionam com uma ligação a uma linha fixa de telefone, porém a tecnologia evolui de tal forma que já se encontram em fases de testes no mercado sistemas móveis, para que seja possível pedir ajuda em qualquer lugar, a qualquer hora.
2. Sensores de presença
Os sensores de presença são outra maneira de se certificar de que sua mãe ou pai está a salvo em casa. Como funciona?
Vários sensores sem fio são colocados ao redor de um móvel da casa onde a pessoa idosa vai diariamente – talvez a cama, o frigorífico, uma cadeira favorita ou a porta do banheiro.
Se nenhum deles for acionado, é emitido um alerta para o seu smartphone.
3. Gestores de medicação
Tomar comprimidos na hora certa muitas vezes por dia é fundamental para a saúde.
E para que nunca se esqueça de tomá-los, já existem no mercado relógios que emitem alertas para a toma de medicação e que enviam automaticamente uma notificação para um smartphone sobre se determinado comprimido já foi tomado ou se encontra por tomar.
4. SensoTRACK
A empresa Sensogram Technologies, com sede estado do Texas, nos EUA, está a lançar no mercado um dispositivo que se pode usar no ouvido, permitindo a captura a saturação de oxigénio, a respiração e os batimentos cardíacos, bem como o humor.
O objetivo é prevenir ou referir um problema no seu início.
5. SHINESeniors
Conduzido por uma equipa de investigação do “Singapore Management University (SMU)’s iCity Lab”, este projeto consistiu na colocação de sensores de movimento em apartamentos, que podem detetar períodos incomuns de inatividade, um possível indício de que o inquilino caiu ou tem algum problema de saúde. Esta informação é depois entregue a uma “Voluntary Welfare Organisation” (VWO) para que a sua equipa possa reagir à potencial situação de emergência.
Estas “casas inteligentes” têm como primeira linha de defesa um botão de pânico em que o residente pode carregar para alertar os profissionais de saúde.
Por outro lado, existem vários sensores e movimento e sem recurso a qualquer tipo de câmaras, este sistema tranquiliza os moradores, visto que não viola a sua privacidade
6. Detectores de pele
Em vez de tirar sangue com uma agulha, pequenos dispositivos portáteis monitorizam os níveis de glicose no sangue através da superfície da pele.
Os dados são registados e transmitidos diretamente para a equipa de atendimento médico.
Esta tecnologia pode melhorar drasticamente a conformidade na gestão de doenças crónicas como a diabetes.
7. Códigos QR nas unhas para problemas de memória
A demência é uma das doenças que mais afetam as pessoas de terceira idade em todo o mundo. Por isso, no Japão, muitos moradores com esta problemática estão a ser monitorados por meio de códigos de barra quadrados, os QR codes, instalados nas unhas dos dedos das mãos e pés.
Os QR codes também são conhecidos como “códigos de resposta rápida” e armazenam informações pessoais em uma matriz de pontos ou em um código de barras bidimensional.
Esses códigos são colocados em adesivos de um centímetro, e reúnem dados do idoso, como o endereço de casa e telefone de contacto.
Mais tecnologias para aumentar a segurança dos idosos estão a ser desenvolvidas:
- Tapete de fibras ópticas que analisa o movimento de andar e ajuda a prever se poderá cair ou está fisicamente em declínio
- Dispositivos que permitem aos cuidadores à distância desligar o fogão ou fechar as cortinas, apenas com um toque no tablet ou smartphone.
Tudo isto para melhorar a qualidade de vida e aumentar a segurança da população sénior.