Share the post "Tech4COVID19: a comunidade tecnológica a combater o coronavírus"
A comunidade tecnológica portuguesa uniu esforços para criar soluções que possam ajudar o país a combater a Covid-19. O movimento Tech4Covid19 surgiu de uma conversa informal entre fundadores de startups tecnológicas portuguesas e, em apenas 48 horas, transformou-se numa equipa de mais de 600 pessoas de 120 empresas diferentes, das mais variadas áreas de atividade.
Hoje, entre engenheiros, designers, marketeers, profissionais de saúde e profissionais de muitas outras especialidades, conta com mais de 2000 pessoas, unidas em torno de um objetivo comum: o desenvolvimento de soluções tecnológicas que ajudem a população a ultrapassar o desafio do novo coronavírus.
Cibersegurança, saúde, manutenção, recursos humanos, consultoria, serviços na nuvem, comércio electrónico, dispositivos médicos, são algumas das áreas de acção das empresas que fazem parte do Tech4Covid19, que já tem vários projetos tecnológicos em desenvolvimento. Adclick (da qual faz parte o Vida Ativa), Deloitte, Farfetch, Indigo ou Sonae MC, são algumas das empresas que se associaram movimento.
De entre um conjunto de iniciativas que o movimento pretende desenvolver, destacam-se as seguintes:
- A possibilidade de se vir a facilitar videochamadas entre médicos e doentes
- Criar uma rede de suporte a médicos e enfermeiros deslocados ou a pessoas que simplesmente necessitam de ajuda para ir às compras ou à farmácia
- De disseminar informação de recrutamento e coordenação de profissionais de saúde
- Acelerar a compra de material hospitalar e lançar um crowdfunding para compra desse mesmo material
- Criar um sistema que permita à população verificar sintomas sem necessidade de ir ao médico e criar um chatbot para serem tiradas dúvidas dos apoios concedidos pelo estado às empresas e às pessoas singulares
O Tech4Covid19 está a desenvolver um site, que funcionará como um agregador de iniciativas, que serão depois divulgadas nas redes sociais.
Os interessados em aderir ao movimento poderão preencher um inquérito já disponível no site. De acordo com o lema do movimento, o importante é ter em conta que este não é um projecto “B2B ou B2C”, mas sim H2H — “Human to Human”.