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Obter um maior entendimento acerca da problemática da ansiedade e conhecer ao pormenor os sintomas da crise de ansiedade é meio caminho para aprender a dominar os medos e as preocupações.
O stress e a ansiedade fazem parte do nosso dia-a-dia e não há forma de os eliminar por completo, mas um maior conhecimento acerca dos mesmos permite dominá-los melhor. Vamos então conhecer alguns dos principais sintomas da crise de ansiedade!
Já experienciou alguma crise de ansiedade?
Imagine que, de repente e sem motivo aparente, começa a experienciar estranhas sensações, tais como vertigens, palpitações, falta de ar, entre outras estranhas e desagradáveis sensações físicas. Imagine que, ao mesmo tempo, sente que está a perder o controlo sobre o seu corpo ou a enlouquecer e pensa que vai desmaiar ou até mesmo morrer.
Este é o cenário habitual de uma crise de pânico e estes são alguns dos mais comuns sintomas da crise de ansiedade. Estas crises de pânico são súbitas, repentinas, imprevistas, espontâneas e recorrentes. São comummente apelidadas de crises de ansiedade e correspondem a um período de ansiedade e medo intensos.
Se já alguma vez experienciou uma crise de ansiedade, sabe que é comum recorrer aos serviços médicos de urgência. Estas crises surgem de forma súbita e inusitada e são efetivamente bastante assustadores. Levam a que as pessoas se sintam inseguras, pouco confiantes e muito preocupadas com a sua saúde e a sua sobrevivência.
Quando estas crises de ansiedade se sucedem, podemos estar perante uma perturbação de pânico, transtorno mental bastante conhecido e comum em todo o mundo. Por exemplo, em Portugal, 1 em cada 5 pessoas apresenta um problema de Saúde Mental, sendo o grupo das perturbações de ansiedade aquele que apresenta uma prevalência mais elevada. Assim, quem sofre deste problema nunca está sozinho e há ajuda especializada disponível à qual que se deve recorrer.
15 sintomas da crise de ansiedade que deve conhecer
Os ataques de pânico ocorrem no contexto de qualquer perturbação de ansiedade, bem como de outras perturbações mentais e algumas condições médicas. Estas crises de pânico correspondem a um período abrupto de medo ou desconforto intensos, que atinge um pico em apenas alguns minutos e durante o qual podem ocorrer alguns dos seguintes sintomas:
- Palpitações, batimentos cardíacos ou ritmo cardíaco acelerado;
- Suores;
- Estremecimentos ou tremores;
- Sensações de falta de ar ou dificuldades em respirar;
- Sensação de asfixia;
- Desconforto ou dor no peito;
- Náuseas ou mal-estar abdominal;
- Sensação de tontura, de desequilíbrio, de cabeça oca ou de desmaio;
- Sensação de frio ou de calor;
- Sensações de entorpecimento ou formigueiros;
- Sensações de irrealidade ou sentir-se desligado de si mesmo;
- Medo de perder o controlo ou de enlouquecer;
- Medo de morrer;
- Gritos ou choro descontrolado;
- Dor de cabeça.
Em suma…
Quando alguém refere estar a sentir uma crise de ansiedade o mais provável é tratar-se de um ataque de pânico, ou seja, a situação em que a pessoa sente, de forma repentina, fortes e estranhas sensações no seu corpo, acompanhadas de pensamentos catastróficos (por exemplo, “não estou a conseguir respirar”, “vou desmaiar”, “estou a ter um ataque cardíaco”, “vou morrer a qualquer momento”, “estou a enlouquecer” ) e de sensação de perda de controlo.
Por vezes, as crises de pânico e ansiedade sucedem-se e as pessoas acabam por viver em função dos seus medos, das suas inseguranças e das suas preocupações, evitando uma série de situações e contextos da vida diária. É comum estas pessoas precisarem de acompanhamento médico e psicológico, no sentido de serem capazes de gerir a ansiedade e as crises de pânico de forma mais eficaz.