Sal: é bom ou mau para a saúde?
Durante muito tempo apenas se falou dos malefícios do sal para a saúde, mas e se lhe dissermos que não é tão mau como se possa pensar?! É caso para dizer “nem oito, nem oitenta”. A verdade é que o sal faz parte da nossa culinária e ainda que sempre tenhamos sido levados a crer que é prejudicial para a nossa saúde, não tem que ser assim.
Bom ou mau?
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Quimicamente falando o sal é designado por cloreto de sódio (NaCl) e é constituído por dois minerais: o sódio e o cloro, sendo o sódio um nutriente essencial ao organismo e o sal uma das principais fontes deste mineral na nossa alimentação.
Apelidado como “ouro branco”, o sal é desde há muito usado na alimentação e na preservação de alimentos. Mais.
Foi durante muito tempo considerado um artigo de luxo a que apenas os mais ricos tinham acesso e chegou mesmo a servir de moeda de troca nas compras e vendas dos gregos e romanos. Mas depois ter estado em graça, o sal parece que quase que caiu em desgraçada e são vários os malefícios que lhe são atribuídos.
E sim, o sal pode fazer mal, se consumido em excesso. O consumo excessivo de sal pode, por exemplo, aumentar o risco de sofrer de:
- Doenças cardiovasculares
- Hipertensão arterial
- Acidente vascular cerebral (AVC)
- Osteoporose
- Cancro no estômago
- Cataratas
- Retenção de líquidos
- Insuficiência cardíaca
- Insuficiência renal
- Pedra nos rins
Mas ainda que muitas pesquisas relacionem o sal a vários problemas de saúde, o seu consumo, quando moderado, também pode ser muito benéfico para a saúde. Isto porque os constituintes do sal são fundamentais para regular algumas funções básicas do organismo, nomeadamente:
- Auxilia no transporte de oxigénio e nutrientes
- Atua na transmissão de impulsos nervosos
- Atua na movimentação de músculos e órgãos (nomeadamente o coração)
- Ajuda na absorção da glicose.
- Ajuda a manter o equilíbrio ácido-base, que é essencial para a regulação do sistema imunitário.
A dose de sal ideal
O próprio organismo humano contém sal. De facto, um corpo adulto contém cerca de 250 gramas de sal, nomeadamente nos líquidos orgânicos, como as lágrimas, a saliva, o suor, a urina ou o sangue.
Ao contrário do que possa pensar a falta de sal também não é totalmente benéfica e pode mesmo provocar náuseas, sentimento de fraqueza ou dores de cabeça, por exemplo.
E visto que perdermos parte desse sal (através das lágrimas ou da urina) vamos também ter que o repor. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o consumo máximo de sal por dia deveria ser de 5 gramas (a dose diária recomendada). Mas há que saber escolher o sal.
Uma questão de sal…
Há sal e sal. Confuso?! Nós explicamos.
O sal que habitualmente usamos na nossa cozinha é o sal refinado, que passa por um processo de refinamento durante o qual são adicionados aditivos químicos prejudiciais para a saúde. Este sal refinado contem ainda elevado teor de sódio que favorece a hipertensão, por exemplo.
O ideal é que opte por sal puro (como sal marinho tradicional ou flor de sal, por exemplo, disponível e facilmente encontrado no mercado). O sal, no seu estado mais puro é um produto rico em minerais essenciais à nossa saúde, tais como: sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, ferro ou zinco.
Mas nem só no sal pode encontrar a dose diária de sal que o organismo necessita. Isto pode soar estranho, mas através do uso de condimentos e ervas aromáticas pode adicionar não só tempero e sabor aos seus pratos, mas também o sal que necessita para o bom funcionamento do organismo.
Sal: sim ou não?
Sim, com peso, conta e medida. Que é como quem diz, com moderação. O sal só será um veneno para a sua alimentação se você o tornar num.