A psoríase é uma doença inflamatória sistémica, que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não é contagiosa.
Trata-se de uma patologia genética autoimune, crónica e cíclica, que se caracteriza pelo aparecimento de lesões avermelhadas (por norma em placas), espessas e descamativas, normalmente, nos cotovelos, couro cabeludo, joelhos, região lombar.
Apesar de não existir uma cura para esta doença, sabe-se que existe uma relação entre psoríase e alimentação, sendo fundamental a adoção de hábitos alimentares saudáveis para atenuar as crises e sintomas da doença.
Trata-se de uma patologia genética autoimune, crónica e cíclica, que se caracteriza pelo aparecimento de lesões avermelhadas (por norma em placas), espessas e descamativas, normalmente, nos cotovelos, couro cabeludo, joelhos, região lombar.
Apesar de não existir uma cura para esta doença, sabe-se que existe uma relação entre psoríase e alimentação, sendo fundamental a adoção de hábitos alimentares saudáveis para atenuar as crises e sintomas da doença.
Causas e Incidência de Psoríase
Embora se desconheça a causa exata da psoríase, sabe-se que existe uma ligação entre alterações imunitárias, hereditariedade e fatores ambientais desencadeadores, como o stress, alguns tipos de fármacos, ausência da luz solar e o excesso de peso, que podem agravar ou promover o aparecimento da doença.
Apesar de poder surgir em qualquer idade e afetar ambos os sexos, a psoríase parece surgir com mais frequência em adultos jovens e depois dos 40 anos, afetando cerca de 2-3% da população portuguesa.
O aspeto, extensão, evolução e gravidade desta doença são variáveis, podendo existir casos em que a doença se apresenta de forma leve e se trata de forma rápida, até casos mais complicados, que podem levar a incapacidade física.
Como já referido, esta doença não tem cura, sendo que os tratamentos visam apenas melhorar os sintomas e a aparência da pele.
Apesar de poder surgir em qualquer idade e afetar ambos os sexos, a psoríase parece surgir com mais frequência em adultos jovens e depois dos 40 anos, afetando cerca de 2-3% da população portuguesa.
O aspeto, extensão, evolução e gravidade desta doença são variáveis, podendo existir casos em que a doença se apresenta de forma leve e se trata de forma rápida, até casos mais complicados, que podem levar a incapacidade física.
Como já referido, esta doença não tem cura, sendo que os tratamentos visam apenas melhorar os sintomas e a aparência da pele.
Relação entre Psoríase e Alimentação
A alimentação é fundamental para manter uma vida saudável e nos doentes com psoríase esta regra não é exceção.
Com efeito, relação entre psoríase e alimentação é direta, visto que uma alimentação desequilibrada pode conduzir, entre outras coisas, a excesso de peso e obesidade.
Sendo a obesidade uma doença inflamatória crónica, promove o agravamento das crises de psoríase.
Como o corpo tende a produzir mais adipócitos (células armazenadoras de gordura) como resposta ao aumento da inflamação, cria-se um ciclo vicioso que torna ainda mais difícil controlar o peso e a psoríase.
Por outro lado, a psoríase tende a ser mais resistente aos tratamentos nos doentes com excesso de peso e obesidade.
O excesso de gordura nas zonas das dobras cutâneas, como as axilas, virilhas e por baixo dos seios, podem aumentar o risco de infeções fúngicas e bacterianas.
Neste sentido, a prática de exercício físico deve ser também incentivada, no sentido de combater o excesso de peso e o stress, que, muitas vezes, é o grande desencadeador das crises de psoríase.
Além da relação da psoríase com o excesso de peso, existe outro elo de ligação entre psoríase e alimentação que é a existência de alimentos que ajudam a controlar a psoríase e de alimentos que a agravam.
Neste sentido, os doentes que sofrem desta doença devem optar por alimentos ricos em antioxidantes, vitamina C, betacaroteno, ácido fólico, vitamina D, ómega-3 e zinco, nutrientes fundamentais para reforçar o sistema imunitário.
Dentro destes alimentos salientam-se:
Tanto a fruta como os hortícolas devem ser frescos e consumidos de forma variada.
Os cerais integrais, nomeadamente o pão, arroz e massa integrais devem ser privilegiados em detrimento da sua versão refinada, visto que possuem mais fibra e minerais que reforçam o sistema imunitário.
Além disso, conferem uma maior sensação de saciedade que ajuda ao controlo do peso.
No entanto, é importante que o seu consumo seja moderado, pois são alimentos com elevado valor energético associado.
Leite, iogurte e queijo magros ajudam não só no controlo do peso mas também a diminuir a ingestão de gordura saturada, um tipo de gordura bastante prejudicial para a inflamação e para a psoríase.
Os sumos de fruta naturais também poderão ser uma opção, embora nunca devam substituir a fruta em natureza nem a água.
Pelo teor em gordura saturada, provocam maior irritação na pele.
Aumentam a sensação de comichão.
Pelo teor em gordura saturada e condimentos.
Dificultam o controlo de peso.
O álcool promove a desidratação, pode aumentar o prurido, o risco das crises e torna a condição mais resistente ao tratamento, pois altera o metabolismo de determinados medicamentos, aumentando a sua toxidade.
Caso o doente apresente sensibilidade ao níquel, o tomate deve ser evitado pois é extremamente rico neste composto.
Apesar de ainda não se ter demonstrado uma relação direta e consistente, os doentes que sofrem de psoríase parecem beneficiar da redução do consumo de glúten, uma proteína inflamatória presente em cereais como trigo, centeio, cevada e aveia.
►Conheça aqui mais alimentos com gluten.
1. Excesso de Peso e Psoríase
Com efeito, relação entre psoríase e alimentação é direta, visto que uma alimentação desequilibrada pode conduzir, entre outras coisas, a excesso de peso e obesidade.
Sendo a obesidade uma doença inflamatória crónica, promove o agravamento das crises de psoríase.
Como o corpo tende a produzir mais adipócitos (células armazenadoras de gordura) como resposta ao aumento da inflamação, cria-se um ciclo vicioso que torna ainda mais difícil controlar o peso e a psoríase.
Por outro lado, a psoríase tende a ser mais resistente aos tratamentos nos doentes com excesso de peso e obesidade.
O excesso de gordura nas zonas das dobras cutâneas, como as axilas, virilhas e por baixo dos seios, podem aumentar o risco de infeções fúngicas e bacterianas.
Neste sentido, a prática de exercício físico deve ser também incentivada, no sentido de combater o excesso de peso e o stress, que, muitas vezes, é o grande desencadeador das crises de psoríase.
Além da relação da psoríase com o excesso de peso, existe outro elo de ligação entre psoríase e alimentação que é a existência de alimentos que ajudam a controlar a psoríase e de alimentos que a agravam.
2. Alimentos que ajudam a controlar a psoríase
De facto, e apesar de não existir uma dieta específica para quem sofre de psoríase, sabe-se que alguns alimentos podem ajudar a controlar a inflamação e a atenuar os sintomas e crises característicos da doença.Neste sentido, os doentes que sofrem desta doença devem optar por alimentos ricos em antioxidantes, vitamina C, betacaroteno, ácido fólico, vitamina D, ómega-3 e zinco, nutrientes fundamentais para reforçar o sistema imunitário.
Dentro destes alimentos salientam-se:
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Peixes gordos
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Frutas e os legumes
Tanto a fruta como os hortícolas devem ser frescos e consumidos de forma variada.
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Cereais integrais
Os cerais integrais, nomeadamente o pão, arroz e massa integrais devem ser privilegiados em detrimento da sua versão refinada, visto que possuem mais fibra e minerais que reforçam o sistema imunitário.
Além disso, conferem uma maior sensação de saciedade que ajuda ao controlo do peso.
-
Frutos secos oleaginosos
No entanto, é importante que o seu consumo seja moderado, pois são alimentos com elevado valor energético associado.
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Lacticínios magros
Leite, iogurte e queijo magros ajudam não só no controlo do peso mas também a diminuir a ingestão de gordura saturada, um tipo de gordura bastante prejudicial para a inflamação e para a psoríase.
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Água
Os sumos de fruta naturais também poderão ser uma opção, embora nunca devam substituir a fruta em natureza nem a água.
Alimentos a evitar na Psoríase
Por sua vez, a relação entre psoríase e alimentação também se reflete nos alimentos que devem ser evitados por quem sofre esta doença, alimentos estes que, na sua maioria, promovem a inflamação e, consequentemente, agravam a psoríase.
1. Carnes vermelhas
Pelo teor em gordura saturada, provocam maior irritação na pele.
2. Alimentos condimentados (pimenta e outras especiarias)
Aumentam a sensação de comichão.
3. Enchidos e fumados
Pelo teor em gordura saturada e condimentos.
4. Alimentos ricos em açúcares simples
Dificultam o controlo de peso.
5. Bebidas alcoólicas
O álcool promove a desidratação, pode aumentar o prurido, o risco das crises e torna a condição mais resistente ao tratamento, pois altera o metabolismo de determinados medicamentos, aumentando a sua toxidade.
6. Tomate
Caso o doente apresente sensibilidade ao níquel, o tomate deve ser evitado pois é extremamente rico neste composto.
7. Alimentos com glúten
Apesar de ainda não se ter demonstrado uma relação direta e consistente, os doentes que sofrem de psoríase parecem beneficiar da redução do consumo de glúten, uma proteína inflamatória presente em cereais como trigo, centeio, cevada e aveia.
►Conheça aqui mais alimentos com gluten.