Vivemos rodeados de sons: o rádio, a televisão, as crianças a brincar, um prato a cair, os carros, as folhas das árvores a abanar, alguém a gritar, as luzes a acender, um alarme ou o desfolhar de um livro. Se prestar atenção percebe que tudo são ruídos e tantas vezes essenciais para nos protegerem de perigos.
A audição é um dos sentidos mais importantes, que nos permite comunicar e estar atentos ao que nos rodeia, por isso, é fundamental que tenhamos cuidado na prevenção e tratamento de qualquer problema. Assim como consulta o seu dentista, ginecologista ou dermatologista, é também essencial que confirme como está a sua saúde auditiva.
E se precisar de um aparelho auditivo?
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Não faça disso um bicho de sete cabeças. Os avanços da tecnologia também chegaram à indústria auditiva.
Atualmente, há aparelhos auditivos que permitem, por ligação de bluetooth, emparelhar o aparelho com outros sistemas como o telemóvel, leitores de música, computadores, televisões e, até, sistemas de audição assistida utilizados em salas de espectáculos e auditórios.
E quase não dá por ele! Um pequeno e discreto aparelho auditivo conseguem captar o som ao mesmo tempo que isola o ruído de fundo.
Os aparelhos auditivos existem em várias cores e podem, se assim quiser, ser um acessório de moda subtil. É tudo uma questão de perspetiva.
Como funciona o ouvido?
Para começar, é importante perceber como funciona o sistema auditivo. O ouvido é um sistema que está muito perto da perfeição, extremamente preciso, sensível e abrangente. Qualquer perturbação neste sistema, pode resultar em problemas auditivos. O ouvido é constituído pelo ouvido externo, pelo ouvido médio e pelo ouvido interno e cada um tem a sua função.
O ouvido externo capta as ondas de som e leva-as, pelo canal auditivo, até ao tímpano. No ouvido médio estão o tímpano e a bigorna, o estribo e o martelo, os três minúsculos ossículos, que todos juntos, amplificam e transmitem as ondas de som. Mas é no ouvido interno, na parte mais profunda do ouvido, que os sons se transformam em impulsos elétricos que são levados e interpretados pelo cérebro.
O que leva à perda audição?
A perda da audição está muitas vezes associada à idade mas, a verdade, é que esta condição não é exclusiva de pessoas mais velhas. Ainda que apareça com maior frequência depois dos 65 anos a perda da audição pode estar relacionada com malformações, lesões ou infeções. A perda da audição pode ser condutiva, neuso-sensorial ou ambas.
A primeira está relacionada com problemas no ouvido externo e médio, impedindo que os sons cheguem ao ouvido interno. Pode ser por acumulação de cera no canal auditivo, líquido no ouvido médio ou os tímpanos perfurados.
A segunda, na maioria das vezes é irreversível e ocorre quando as células ou o nervo coclear, no ouvido interno, são danificadas pela exposição excessiva ao ruído ou pelo avançar da idade.
Portanto, à medida que a idade avança, pode perder a capacidade de ouvir sons mais agudos e mais baixos, como o chilrear dos pássaros ou as vozes de mulheres ou crianças.
Mas o ruído excessivo, pode ser o maior inimigo da sua audição, pelo que deve ter cuidado com o volume do leitor de música, recorrer a tampões em locais como discotecas ou concertos e a outras proteções destinadas a profissionais como trabalhadores da construção civil ou fabris.
Os primeiros sinais
A perda de audição acontece de forma tão lenta que, o mais comum, é que a pessoa afetada seja a última a dar-se conta do problema.
É natural que os seus amigos já tenham reclamado porque não lhes dá atenção numa conversa ou a família queixa-se que a televisão está muito alta antes que perceba que alguma coisa pode não estar bem.
Nesta altura, deve consultar um especialista mas se deixou passar esta primeira oportunidade, tome medidas se:
• Tem que se esforçar para ouvir alguém
• Tem dificuldade a ouvir alguém atrás de si ou noutra divisão
• Precisa ler nos lábios para entender o que lhe dizem
• Tem dificuldade em acompanhar reuniões ou palestras
• Tem o volume da televisão ou do rádio muito alto
• As conversas ao telefone não são claras
• Tem dificuldade em ouvir em ambientes ruidosos
O impacto da perda da audição na sua vida
Não desvalorize a sua audição! Se tem que se esforçar para entender o que se passa ao seu redor, está na hora de fazer qualquer coisa. A perda da audição vai dificultar o seu dia a dia, prejudicar a sua qualidade de vida, machucar a sua auto-estima a curto prazo, vai acabar por se isolar.
Está num jantar com amigos e não entende nada do que dizem, acha mesmo que a culpa é apenas do ruído no restaurante? Já pensou na maçada alguém ter que estar sempre a repetir-se para que perceba o que dizem?
Deixe a teimosia de lado e consulte, imediatamente, um especialista. É possível evitar a degradação da sua audição, mas deve tratar disso o mais rapidamente possível.
Como prevenir a perda da audição
1. De acordo com a OMS, 55 decibéis é o máximo que pode ouvir sem prejudicar a saúde
2. Evite ficar muito tempo e ambientes com música alta
3. Use protetores auditivos sempre que exposto a ruído excessivo
4. Prefira os auscultadores com almofadas porque distribuem melhor o som
5. Nunca tenha o som dos aparelhos no máximo
6. Esteja atento aos sintomas de perda da audição
7. Ao longo do dia, tenha períodos de silêncio para descansar os ouvidos
8. Conduza com os vidros fechados, para se proteger do ruído exterior
9. Nunca coloque os objetos no canal auditivo. Esqueça os cotonetes!
10. Tenha uma vida saudável
O seu próximo passo
Ainda que os problemas auditivos não tenham dado os primeiros sinais, a prevenção é muito importante. Marque consultas regulares com médicos especialistas para ter a sua saúde auditiva em dia.
Um exame auditivo demora poucos minutos, não causa dor e fica a saber até que ponto consegue ouvir de cada ouvido, a que altura ouve diferentes tons e sons e quanto é que a sua capacidade auditiva afecta a sua comunicação.
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