Share the post "Os principais perigos de comer sushi: evite problemas maiores"
O sushi está cada vez mais na moda em Portugal. Mas este alimento muito conhecido na cozinha japonesa, apresenta contudo alguns prós e contras. Neste artigo vamos explicar alguns dos principais perigos de comer sushi, como forma de alertar para a sua ingestão.
Sushi e o seu valor nutricional
O sushi é um prato de origem Japonesa que combina em pequenos pedaços ou peças (como são vulgarmente designado) 3 ingredientes principais: peixe cru, arroz e vegetais. Mas nem todos possuem todos os ingredientes e outros possuem outros adicionais, como queijo creme, molhos ou frutas.
Tradicionalmente, o sushi era peixe fermentado (e não peixe cru) e arroz, conservados com sal, num processo originário do Sudeste Asiático, onde ainda continua popular nos dias de hoje. No entanto, após modificações, atualmente utiliza-se, na maioria das vezes, peixe cru na preparação.
Os principais ingredientes do sushi possuem um baixo teor de gorduras, exceto quando há utilização de peixe como o salmão ou o atum, um alto teor de proteínas, hidratos de carbono, vitaminas e minerais e ainda ómega-3 (nos sushis com peixe).
Lista dos principais perigos de comer sushi
1. Contaminantes
Já lhe aconteceu de ir a um restaurante comer sushi e durante a sua refeição começou a sentir tonturas, um mal estar e até dificuldade em levantar-se?
Se já sentiu isso, é possível que tenha sofrido um ataque grave devido à presença de mercúrio no peixe, que apesar de serem excelentes fontes de ácidos gordos ómega-3, infelizmente há uma grande possibilidade de conterem altas concentrações deste metal pesado.
2. Bactérias
Tal como acontece com qualquer alimento que é consumido cru, existe algum grau de risco de transmissão de patogénicos.
Peixes, moluscos bivalves e camarões são alguns dos ingredientes utilizados para fazer sushi e são inseridos nas peças sem serem previamente cozinhados. Ora, se não houver uma confeção eficaz do alimento, as bactérias patogénicas sobrevivem causando problemas posteriores ao consumidor.
Apesar de não acontecer todas as vezes que se consome sushi como refeição, a verdade é que já se vão vendo algumas notícias de infeções transmitidas por bactérias após ingestão de sushi, como por exemplo a salmonella.
3. Parasitas
As infeções por parasitas são raras, mas existem. Anisakis é o principal parasita que se encontra nos peixes usualmente servidos no sushi, parasita esse que fica alojado no organismo do consumidor causando uma infecção bastante desagradável e potencialmente fatal. Mas o crescimento destes parasitas pode ser evitado.
A União Europeia recomenda que o peixe cru seja congelado alguns dias antes de ser servido e a Food and Drug Administration, a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, aconselha que o peixe seja cozinhado a uma temperatura superior a 63ºC ou que seja congelado, durante sete dias, numa temperatura a rondar os -20ºC.
Apesar da existência de recomendações e regras, nem todos os restaurantes as cumprem. Se depois de comer sushi sentir sintomas como fortes dores de barriga, náuseas, vómitos e obstrução do intestino, não os desvalorize. Convém ir imediatamente ao médico.
4. Hidratos de carbono
Fora do contexto das infeções e contaminações, existe o problema relacionado com a ingestão de hidratos de carbono. O sushi é feito com arroz, arroz esse que também é confeccionado com açúcar.
Deve ter sempre em consideração que a quantidade de calorias de cada peça ou tipo de sushi pode variar de acordo com os ingredientes utilizados, bem como com a quantidade de açúcar usada no tempero do arroz. Se a isso juntar queijo-creme (do tipo Philadelphia) ou maionese, por exemplo, estará obviamente a aumentar o número de calorias.
Mas descanse, pois se limitar o consumo de sushi apenas a seis ou oito unidades está livre de “perigo” e o sushi não vai afetar negativamente o seu peso.