Falar em Parkinson é lembrar-se de que se trata da “doença dos tremores”, sendo realmente este o lado mais visível de uma patologia que também provoca lentidão de movimentos e rigidez muscular.
Mas os sintomas não ficam por aqui e saiba que também é possível normalizar a sua vida após o diagnóstico.
Deverá seguir as regras impostas pela equipa médica, tomar a medicação a tempo e horas e alterar a sua rotina e pequenas coisas lá em casa que vão ajudar a melhorar a sua qualidade de vida.
Esta doença deve o seu nome ao médico britânico James Parkinson, que a tornou pública em 1817 com o artigo “An Essay on the Shaking Palsy”. Contudo, já em 5000 AC é possível encontrar algumas descrições da doença na Índia.
Atualmente, e segundo a Associação Europeia da Doença de Parkinson, a doença afeta cerca de 6,3 milhões de pessoas em todo o mundo e cerca de 22 mil pessoas em Portugal.
Causas comuns da doença de Parkinson
O Parkinson é uma doença causada pela perda de neurónios específicos do cérebro produtores de dopamina, uma pequena molécula responsável pelo controlo de movimentos.
Ainda não se conhece ao certo o motivo para a perda destes neurónios, havendo muitos investigadores apontem como causas fatores genéticos e ambientais, a interação entre os dois e ainda fatores individuais.
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Sintomas da doença de Parkinson
Os sintomas mais comuns da doença de Parkinson estão associados ao movimento e, como tal, são conhecidos por sintomas motores:
- Tremor nas mãos, braços, pernas, queixo e cara, principalmente em repouso. Este sintoma melhora quando a pessoa está a desempenhar uma tarefa;
- Rigidez muscular, que pode provocar dor;
- Bradicinesia ou lentidão nos movimentos.
Estes são os principais sintomas, mas não os únicos:
- Dificuldades de equilíbrio, postura e coordenação que podem agravar-se à medida que a doença progride;
- Problemas de comunicação: dado que a rigidez pode conduzir à perda da expressão facial e à diminuição acentuada do tom da voz, o discurso e a linguagem corporal são afectados;
- A escrita à mão torna-se ilegível;
- Capacidade olfativa diminuída;
- Obstipação;
- Depressão;
- Dor;
- Fadiga;
- Lentificação do raciocínio e da memória;
- Problemas de deglutição.
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Tratamento da doença de Parkinson
Atualmente, não existe cura para a doença de Parkinson, mas existe medicação que pode proporcionar um alívio dos sintomas por muito tempo, que têm por base a substituição da dopamina que se vai perdendo progressivamente com o desenvolvimento da doença.
No caso de alguns pacientes, a terapia cirúrgica de estimulação cerebral profunda, a cirurgia de Parkinson, também pode ser adequada, mas é uma opção de última linha.
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