Nutricionista Ângela Fiúza da Rocha
Nutricionista Ângela Fiúza da Rocha
07 Out, 2016 - 14:46

Os piores alimentos para a saúde

Nutricionista Ângela Fiúza da Rocha

Verificando os alimentos que estão no mercado, não pararia de crescer a lista dos piores alimentos para a saúde, tal é a imensidão de produtos fracos a nível nutricional.

Os piores alimentos para a saúde
No nosso quotidiano somos constantemente abalroados por géneros alimentícios, que aqui classificamos como os piores alimentos para a saúde!

Porque são eles designados “os piores para a saúde”? Devemos eliminá-los para sempre ou posso consumi-los quando me apetecer? Qualquer faixa etária deve ter cuidado com esses alimentos?

São demasiadas as oportunidades que temos, no nosso dia –a-dia, para comprar alimentos ou com excesso de açúcar ou com demasiados corantes e conservantes, com gordura ou sal em excesso, produtos esses, que não deveríamos sequer provar, muito menos consumi-los diariamente.

Evidentemente que muitos deles são de rápida preparação, ideais para os dias agitados, com pouco tempo para fazer uma pausa.

Tendo em conta que o que praticamos com frequência e em exagero faz mal à saúde, no que toca à alimentação, devemos controlar tudo aquilo que comemos, mas ter especial atenção à lista que se segue dos piores alimentos para a saúde.
 

OS 6 PIORES ALIMENTOS PARA A SAÚDE

1. BACON

bacon

Um estudo publicado no Bristish Journal of Cancer revelou que consumir 50 gramas de carnes processadas diariamente, como o bacon, pode aumentar até 42% o risco de problemas cardíacos, e até 19% o de diabetes mellitus tipo 2.

Este alimento possui gordura saturada, tanta que uma fatia equivalente a 10 gramas possui 6,4% do valor energético total (diário).

A gordura saturada sofre um processo de oxidação que facilita o desenvolvimento de inflamações nas artérias artérias, levando ao comprometimento cardíaco.
 
 


2. BATATAS FRITAS

O que faz deste alimento ser um dos piores alimentos para a saúde é o facto de ser frito. Quando submetido a altas temperaturas sofre glicação, uma modificação molecular, formando ainda acrilamida, uma substância potencialmente cancerígena.

Muitos estudos procuram relacionar essas alterações com o aparecimento de doenças cardiovasculares e também de cancro. O óleo onde são fritas as batatas torna-se, ao longo do tempo, impróprio para consumo.

Estabelecido por lei, o óleo não pode ultrapassar os 180ºC de temperatura e os 25% de compostos polares, mais do que estes valor, torna-se impróprio para consumo, causando inflamações no organismo e, ainda, agravar problemas cardíacos.

100 gramas de batatas fritas possui 14% do valor energético total.

 


3. REFRIGERANTES

refrigerantes

Uma bebida refrescante, mas que numa só lata possui, em média, 5 colheres de chá de açúcar, cafeína, além de estar carregada de corantes artificiais e sulfitos. O suficiente para fazer repensar o seu consumo.

Os refrigerantes são extremamente ácidos, sendo necessário ingerir bastante de água para tentar neutralizar toda essa acidez, a qual pode ser muito perigosa para os rins.

É importante saber que os ossos funcionam como uma reserva de cálcio, contudo esse mesmo cálcio, aquando da ingestão destas bebidas, é lançado no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e provocando doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardiovasculares.

Somando a estes efeitos nefastos, a presença de aditivos em muitos refrigerantes, gera inchaço, dores de cabeça, asma, hiperatividade, e falta de concentração.

Esta bebida é um poço de calorias vazias, uma vez que não possui nutrientes como vitaminas e minerais que o corpo necessita.
 
 


4. GELADOS INDUSTRIAIS

Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais gelados industrializados, este produto alimentar não é interessante nutricionalmente, uma vez que possui hidratos de carbono de baixo valor nutricional.

Isto quer dizer que é rico em açúcares (absorvidos rapidamente pelo organismo, transformando-se em gordura) e possui ainda altos níveis de gorduras saturadas, corantes e conservantes.

 


5. CALDOS/TEMPEROS INDUSTRIALIZADOS

caldos e temperos industriais

Este produto alimentar contém níveis elevados de sódio, que pode provaocar hipertensão ou agravar o problema e, ainda glutamato monossódico, substância que causa reações adversas no organismo, desde alergias cutâneas, náuseas, vómitos, enxaquecas, asma e taquicardia.

O glutamato monossódico pode levar à liberação de acetilcolina, uma substância química estimulante da função muscular, além de inibidora da absorção de glicose por parte de células cerebrais.

Como resultado, está relacionado com a obesidade e com a doença de Alzheimer, além de ser altamente tóxico para os neurónios.

O idela são temperos frescos, como o alho e a cebola, e ervas aromáticas e especiarias.
 
 


6. BEBIDAS ALCOÓLICAS

O álcool para além de ser calórico (1g de álcool equivale a 7 Kcal), a curto prazo pode induzir arritmias e palpitações, a longo prazo acelera a arterosclerose, aumentando o colesterol e, principalmente os triglicerídeos.

São inúmeros os efeitos nefastos, daí estar incluído na lista dos piores alimentos para a saúde, pois ainda prejudica as células nervosas e sobrecarrega o fígado.



MENSAGEM A RETER

É importante referir que não necessariamente obrigatório eliminar estes alimentos da sua vida, mas é importante também reforçar que são inúmeros os efeitos nefastos, como ficou a saber, que estes produtos alimentares acarretam para a sua saúde.

Portanto, consuma-os com muita moderação e, sempre que puder evitá-los e trocá-los por outros produtos alimentares mais saudáveis faça-o!
 


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