Matcha significa “chá em pó” e refere-se particularmente ao chá verde em pó.
Proveniente do Japão, este superalimento faz parte da cultura japonesa desde o século XII, sendo uma das bebidas mais apreciadas neste país.
Mas não é só no Japão que este tipo de chá é famoso. Cada vez mais lhe são atribuídos benefícios, principalmente relacionados com o emagrecimento, e por isso o seu consumo já é feito um pouco por toda a parte.
O chá matcha é um derivado da planta Camelis Sinensis. O seu sabor é distinto do chá verde devido ao processamento que as folhas têm.
No caso do matcha, o processamento é menor, uma vez que as folhas não são aquecidas e são colocadas em sítios escuros para preservar os nutrientes naturais da planta.
Propriedades nutricionais do Matcha
Este chá é uma fonte de antioxidantes e polifenóis. Fornece uma boa quantidade de vitamina C, fibras, clorofila e L-teanina.
Apenas uma chávena tem mais poder antioxidante do que 10 chávenas de chá verde normal. Além disso, tem 15 vezes mais quantidade de antioxidantes presentes do que as romãs ou os mirtilos.
Mas o matcha não é apenas constituído por antioxidantes. Também fazem parte da sua constituição outras vitminas e minerais, onde se destaca a vitamina A, vitaminas do complexo B, cálcio, magnésio, potássio e fósforo.
Por ser um chá onde todo o pó é aproveitado, contrariamente aos chás tradicionais que não são consumidos na íntegra, contém muitos mais nutrientes.
4 Boas razões para consumir Matcha
1. Ajuda na concentração
A L-teanina é um aminoácido presente no matcha que promove um estado de relaxamento e bem-estar.
A memória e a capacidade de aprendizagem também podem sair beneficiadas pelo consumo deste chá, uma vez que ajuda a reduzir as distrações e ajuda a aumentar o desempenho em funções cognitivas.
Este aminoácido está presente em todos os chás, mas neste caso existe em maior quantidade do que nos chás preto e verde.
2. Tem propriedades anti cancerígenas
O matcha contém uma classe única de antioxidantes conhecidos como catequinas. As catequinas apresentam propriedades contra o cancro, que incluem a proteção das células contra danos do DNA e são potentes inibidoras da proliferação de células malignas.
Alguns estudos de laboratório demonstraram que os polifenóis presentes no chá estão associados ao decréscimo no crescimento tumoral.
Nos países onde o consumo de chá verde é superior (ou matcha, uma vez que é chá verde em pó), as taxas de cancro tendem a ser inferiores.
No entanto, não é possível saber se o mesmo é devido ao consumo de chá verde ou a outros factores.
3. Ajuda na perda de peso
As catequinas presentes no matcha também ajudam no processo de emagrecimento.
Um estudo realizado um pessoas do sexo masculino mostrou que quem ingeriu esta bebida com mais quantidade de catequinas perdeu mais peso do que os que ingeriram menos quantidade deste antioxidante.
Adicionalmente, o matcha pode ter um papel na perda de gordura durante a prática de exercício físico. A taxa de queima de gordura é ligeiramente superior quando o consumo desta bebida está presente em períodos de treino intenso e moderado.
4. Promove sensação de saciedade
O chá matcha contribui para a sensação de saciedade, estimulando a libertação da hormona responsável por encaminhar a informação de que o estômago está cheio.
Também ajuda na regularização das taxas de açúcar no sangue, apesar dos resultados dos estudos não serem consistentes na relação entre o consumo de chá verde e a diminuição do risco de diabetes tipo 2.
Como incluir Matcha na alimentação
Uma colher de chá de matcha pode ser misturada com água a ferver ou pode ser consumida sobre gelo. Há quem misture em leite para formar o matcha latte.
Dicas de consumo:
- Beber matcha em vez de café;
- Adicionar matcha em pó a batidos e smoothies;
- Misturar matcha em pó nas papas de aveia;
- Fazer granola caseira com matcha.
Haverá risco de consumo?
O principal objetivo de uma dieta saudável é prevenir doenças e ter um bom estado de saúde. A variedade assume-se como um dos pontos principais para a boa saúde.
Este tipo especifico de chá em pó não foi alvo de estudos intensivos, pelo que, tal como acontece com a maioria dos alimentos, poderá apresentar riscos para a saúde que ainda não foram documentados.