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Todos sentimos o stress associado às exigências do dia-a-dia, do trabalho e da própria sociedade. E todos precisamos de sentir algum stress para nos sentirmos motivados para as tarefas diárias e para que o tédio não tome conta da nossa vida mas, quando o stress se torna demasiado intenso e prolongado podemos estar à beira de um esgotamento emocional.
Este estado de ansiedade e exaustão começa de forma discreta, sendo frequentemente desvalorizado.
Dizemos a nós mesmos, que é apenas cansaço e que mal tenhamos um dia de folga e relaxe tudo irá voltar à normalidade e permitimos, assim, que o problema se agrave e se prolongue.
Esgotamento emocional: o que é?
A exaustão ou esgotamento emocional pode ser simultaneamente física e psíquica. É um estado de grande cansaço, acompanhado por uma sensação de vazio e pela dificuldade em lidar com as emoções.
O esgotamento emocional acontece quando sentimos que esgotaram os nossos recursos emocionais e psicológicos. Muitas vezes, surge após um período conturbado ou associado a um problema atual que não está a ser resolvido com sucesso.
Pode também ser uma resposta ao stress provocado pela sobrecarga de trabalho, quando sentimos que estão a exigir demasiado de nós e não estamos a conseguir dar resposta, ou pela existência de conflitos pessoais no trabalho.
A exaustão emocional pode comprometer a saúde física e mental e interferir com a qualidade de vida. Não apresenta melhorias significativas apenas com o repouso.
14 sinais de que está psicologicamente exausto
O diagnóstico de esgotamento psicológico nem sempre é fácil, já que muitas vezes o doente apresenta um quadro de fadiga em conjunto com outros sintomas pouco claros, que podem ser atribuídos a muitos outros transtornos.
Contudo, parece consensual que quando estamos psicologicamente desgastados apresentamos alguns dos seguintes sinais:
- Sono não reparador: apesar de conseguir dormir a noite completa, acorda cansado;
- Cansaço que vai piorando ao longo do dia;
- Fadiga mental;
- Ansiedade e angústia;
- Labilidade emocional: vontade recorrente de chorar; ter vontade de chorar sem motivo aparente;
- Preocupações sempre presentes;
- Diminuição do rendimento no trabalho;
- Perda de interesse e desmotivação;
- Evitar situações sociais: prefere ficar em casa;
- Lapsos de memória e pequenos esquecimentos que não aconteciam anteriormente;
- Dificuldades de concentração: pode sentir necessidade de reler várias vezes o mesmo texto;
- Alterações gástricas e intestinais também podem estar presentes;
- Dores de cabeça, pescoço e costas;
- Presença mais frequente de pensamentos negativos.
O esgotamento emocional deve ser levado a sério pois, apesar de não ser uma perturbação mental, se não for tratado com seriedade, pode evoluir para uma depressão.
Consequências negativas do esgotamento emocional: procure ajuda!
Aprender a reconhecer os sinais que indicam a presença de um esgotamento emocional, pode ajudar a identificar de forma mais precoce a presença de transtornos psicológicos e estabelecer um tratamento rapidamente, evitando o surgimento de uma depressão.
O esgotamento emocional quando ignorado, leva a uma acumulação do cansaço e a um agravamento das consequências para a saúde.
As consequências negativas de um estado de esgotamento emocional podem ser várias:
- Prejuízo do desempenho laboral: devido à falta de energia e às dificuldades de concentração;
- Prejuízo nas relações pessoais: devido à falta de ânimo em interagir com os outros; irritabilidade e mudanças bruscas de humor; isolamento; solidão;
- Prejuízo da saúde física e mental.
A exaustão emocional pode então trazer variados dados para a nossa saúde e bem-estar, pelo que deve ser prevenida sempre que possível.
A melhor prevenção passa por ter uma boa rotina de sono, obter um descanso reparador, uma alimentação adequada, um bom equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal e ter momentos de relaxamento, convívio e diversão.
Conclusão
Quando sentir que os problemas, as preocupações e a ansiedade estão a ser maiores do que aquilo que consegue gerir e se apresenta alguns dos sinais que descrevemos anteriormente, procure ajuda!
Necessitar de ajuda não é sinal de incompetência ou de fragilidade. Recorra à sua rede de apoio na família e nos amigos e aconselhe-se junto do seu médico de família.