Nutricionista Hugo Canelas
Nutricionista Hugo Canelas
04 Jan, 2023 - 09:56

8 ervas aromáticas que podem substituir o sal nas refeições

Nutricionista Hugo Canelas

Como substitutos do sal ou simplesmente para realçar o sabor dos pratos, estas ervas aromáticas são imprescindíveis na cozinha.

Ervas aromáticas em cima de tábua de cozinha

As ervas aromáticas podem ser utilizadas para temperar e aromatizar pratos mas sem dúvida que a sua principal vantagem é o facto de serem relativamente pobres em calorias, gorduras e hidratos de carbono – não contribuindo para o aumento de peso – e de serem substitutos perfeitos do sal.

Relativamente ao último ponto, a utilização de ervas aromáticas como substitutos do sal é uma estratégia bastante interessante e pouco explorada, principalmente quando falamos de um país onde as doenças cardiovasculares são uma importante causa de morte e incapacidade.

Dicionário aromático

Ervas Aromáticas

São plantas normalmente de pequenas dimensões cujas folhas e outras partes verdes possuem propriedades aromáticas, sendo habitualmente extraídos os seus aromas na forma de óleos essenciais para diversas aplicações domésticas e industriais (p. ex.: perfumes, cremes). Alguns exemplos destas ervas aromáticas são a hortelã, lavanda, camomila, entre outros.

Ervas Medicinais

Ervas que apresentam propriedades medicinais e auxiliam e facilitam a digestão, ansiedade, entre outros sintomas. Habitualmente encontram-se em chás, xaropes e outros usos medicinais. Alguns exemplos destas ervas são a camomila, erva-cidreira, lavanda, tomilho, entre outros.

Ervas Aromáticas Culinárias

Habitualmente são partes comestíveis das ervas aromáticas que são adicionadas aos alimentos tornando-os mais apelativos visualmente mas também ao olfato e palato. Exemplos destas ervas são a salsa, os coentros, o tomilho, os orégãos, entre outros.

Ervas Ornamentais

Ervas habitualmente utilizadas para decoração devido às suas folhas e flores atrativas. Como exemplos deste tipo de ervas existe a lavanda, alecrim, arruda, entre outros.

Condimento

Condimento ou tempero trata-se de uma substância obtida de um produto vegetal ou de uma mistura de produtos vegetais, sem substâncias estranhas, com o intuito de dar ou potenciar sabor aos alimentos.

Benefícios do consumo de ervas aromáticas

ervas aromáticas cortadas

Se tivermos em consideração que a hipertensão arterial – uma doença potenciada em grande parte pela ingestão excessiva de sódio – contribui para 45% do total de mortes por doenças cardíacas e até 51% das mortes por acidente vascular cerebral (1), vemos que a estratégia de substituição do sal por ervas aromáticas é de extrema importância na promoção da saúde de uma população onde a prevalência de hipertensão ronda os 36% (2).

Outras vantagens da utilização de ervas aromáticas incluem o realce de sabores e aromas dos alimentos.

Ressalvamos, no entanto, que embora as ervas aromáticas sejam fontes expressivas de várias vitaminas e minerais, os dados apresentados de seguida foram obtidos por 100 e 5 g de produto, sendo que as quantidades normalmente utilizadas suficientes para temperar os pratos correspondem aproximadamente aos 5 g.

Fique, então, a conhecer um pouco melhor 8 das ervas aromáticas mais comuns que pode utilizar no seu dia-a-dia.

Características das 8 Ervas aromáticas mais comuns

1

Coentros

Ramo de coentros frescos em cima de mesa de madeira

Curiosidades sobre os Coentros

Nome científico: Coriandrum sativum L.

Origem: Norte de África, Ásia Ocidental e naturalizada na Europa

Parte consumida: folhas, sementes e raíz em pó

Modo de consumo: fresco e seco

Sugestões culinárias: saladas, sopas, caldos de peixe, arroz, massas, açordas

Naturalmente pobres em sódio, os coentros são ervas aromáticas com sabor e fragrância muito caraterísticos.

São ricos em vitamina C, e 100g fornecem cerca de 84 a 210% das necessidades diárias do nutriente, dependendo do sexo.

Conheça a informação nutricional dos coentros por 100 g e pela dose média de consumo de 5 g (3):

Por 100 g Por 5 g
Valor Energético28 Kcal1,4 Kcal
Proteína2,4 g0,12 g
Hidratos de Carbono1,8 g0,09 g
dos quais fibras2,9 g0,145 g
Vitamina A102 mcg5,1 mcg
Vitamina C63 mg3,15 mg
Folatos18 mcg0,9 mcg
Sódio28 mg1,4 mg
Potássio540 mg27 mg
Fósforo36 mg1,8 mg
Cálcio98 mg4,9 mg
Magnésio26 mg1,3 mg
Ferro1,9 mg0,095 mg

Sendo que a quantidade ingerida é, normalmente, de aproximadamente 5 g, o suficiente para aromatizar uma refeição, não é possível atingir a dose diária recomendada de vitamina C só com a ingestão de coentros.

2

Louro

Folhas de louro num cesto

Curiosidades sobre o Louro

Nome científico: Laurus nobilis L.

Origem: região Mediterrânica

Parte consumida: folhas

Modo de consumo: fresco e seco

Sugestões culinárias: carne, peixe, feijão, estufados, caldeiradas

O louro é um ingrediente quase imprescindível em muitas preparações, incluindo assados.

É pobre em sódio e é uma fonte interessante de vitamina A, sendo que 100 g desta erva aromática corresponde a 200% das necessidades diárias do nutriente. Embora a vitamina A tenha funções importantes no crescimento celular, sistema imunológico e desenvolvimento fetal, é sem dúvida, mais conhecida pelo seu papel na visão e saúde ocular.

Para além da vitamina A, o louro é ainda uma fonte de ferro, onde 100 g suprem cerca de 250% das necessidades de ferro das mulheres e quase 540% nos homens. O ferro é um mineral essencial, sendo parte imprescindível do processo de transporte de oxigénio até às células.

No entanto, todas estas vantagens acabam por ter pouco impacto visto que o louro é consumido em baixíssimas quantidades e, portanto, este serve apenas como meio de aromatização das refeições. A ingestão de alimentos ricos em vitamina A ou ferro continua a ser indispensável.

Conheça a informação nutricional do louro por 100 g e pela dose média de consumo de 5 g (3):

Por 100 g Por 5 g
Valor Energético313 Kcal15,65 Kcal
Proteína7,6 g0,38 g
Hidratos de Carbono75 g3,75 g
dos quais fibras26,3 g1,315 g
Vitamina A1855 mcg927,5 mcg
Vitamina C46,5 mg2,325 mg
Folatos180 mcg9 mcg
Sódio23 mg1,15 mg
Potássio529 mg26,45 mg
Fósforo113 mg5,65 mg
Cálcio834 mg41,7 mg
Magnésio120 mg6 mg
Ferro43 mg2,15 mg
3

Rosmaninho

Ramo de rosmaninho em cima de mesa

Curiosidades sobre o Rosmaninho

Nome científico: Lavandula stoechas

Origem: sul da Península Ibérica

Parte consumida: flores e folhas

Modo de consumo: fresco e seco

Sugestões culinárias: carne, peixe, chás

As folhas do rosmaninho têm um sabor muito picante, podendo ser usadas frescas ou secas, na elaboração de chás ou na confeção de vários pratos. Mas nem só da gastronomia estas ervas aromáticas ganham a sua fama, visto que existem suplementos à base de rosmaninho.

No entanto, nem todas as pessoas devem consumir rosmaninho, principalmente na forma de suplementos ou óleos essenciais, nomeadamente grávidas, hipertensos e pessoas que façam medicação antidiabética ou anticoagulante.

Tal como o louro, o rosmaninho é uma fonte interessante de vitamina A, contribuindo com mais de 97% das necessidades neste nutriente nos homens e 125% nas mulheres.

Conheça a informação nutricional do rosmaninho por 100 g e pela dose média de consumo de 5 g (3):

Por 100 gPor 5 g
Valor Energético131 Kcal6,55 Kcal
Proteína3,3 g0,165 g
Hidratos de Carbono20,7 g1,035 g
dos quais fibras14,1 g0,705 g
Vitamina A877 mcg43,85 mcg
Vitamina C21,8 mg1,09 mg
Folatos109 mcg5,45 mcg
Sódio26 mg1,3 mg
Potássio668 mg33,4 mg
Fósforo66 mg3,3 mg
Cálcio317 mg15,85 mg
Magnésio91 mg4,55 mg
Ferro6,6 mg0,33 mg

Mais uma vez, quando usada como erva aromática, a dose ingerida é demasiado baixa para cumprir com possíveis benefícios associados.

4

Manjericão

Folhas de manjericão em tábua de madeira

Curiosidades sobre o Manjericão

Nome científico: Ocimum basilicum L.

Origem: Europa do Sul, Ásia, Norte de África

Parte consumida: folhas e sementes

Modo de consumo: fresco e seco

Sugestões culinárias: limonadas, molhos, massas, peixe, sopas, saladas, sobremesas

O manjericão é especialmente usado em pratos italianos, conhecidos pelo seu aroma típico de manjericão, seja em pizzas, pastas, risottos ou outros pratos.

De entre os nutrientes destaca-se a vitamina A (73 – 94% das RDI), a vitamina C (35 – 87% das RDI), os folatos (27,5% das RDI) e o ferro (30,5 – 69% das RDI).

Os folatos intervêm no crescimento das células, no metabolismo das proteínas, glóbulos vermelhos e brancos e nos processos de multiplicação celular, sendo especialmente importante durante a gravidez.

No entanto, a ingestão de alimentos mais densos é essencial para atingir estas doses diárias recomendadas, visto que o manjericão é usado em doses consideravelmente baixas.

Conheça a informação nutricional do manjericão por 100 g e pela dose média de consumo de 5 g (3):


Por 100 gPor 5 g
Valor Energético48 Kcal2,4 Kcal
Proteína3,1 g0,155 g
Hidratos de Carbono5,1 g0,255
dos quais fibras3,9 g0,195 g
Vitamina A660 mcg33 mcg
Vitamina C26 mg1,3 mg
Folatos110 mcg5,5 mcg
Sódio9 mg0,45 mg
Potássio300 mg15 mg
Fósforo37 mg1,85 mg
Cálcio250 mg12,5 mg
Magnésio11 mg0,55 mg
Ferro5,5 mg0,275 mg
5

Orégãos

Orégãos frescos e secos em cima de mesa

Curiosidades sobre os Orégãos

Nome científico: Origanum vulgare L.

Origem: região Mediterrânica

Parte consumida: folhas e caule

Modo de consumo: seco

Sugestões culinárias: carne, peixe, massas, saladas, queijos, tomate

Os orégãos são imprescindíveis em muitas cozinhas de todo o mundo. Com um sabor forte e imediatamente reconhecível, traz calor e um toque subtil de doçura aos pratos e por isso são tão apreciados.

Por ser encontrado fresco, seco ou na forma de óleos, alguns estudos afirmam que o seu consumo pode ter efeitos benéficos na saúde humana. No entanto, são necessários mais estudos para a confirmação desses benefícios.

Para além de pobres em sódio, os orégãos secos são ótimas fontes de cálcio e potássio, contribuindo com 160%e 70% das necessidades médias diárias destes minerais.

Tal como o cálcio, o fósforo é um mineral essencial ao desenvolvimento dos ossos, ao metabolismo energético e à multiplicação celular.

Apesar do seu valor nutricional parecer interessante, a dose utilizada desta erva aromática é insuficiente para garantir benefícios.

Conheça a informação nutricional dos orégãos por 100 g e pela dose média de consumo de 5 g (3):

Por 100 gPor 5 g
Valor Energético281 Kcal14,05 Kcal
Proteína7,6 g0,38 g
Hidratos de Carbono33,4 g1,67 g
dos quais fibras42,8 g2,14 g
Vitamina A690 mcg34,5 mcg
Sódio15 mg0,75 mg
Potássio1670 mg83,5 mg
Fósforo200 mg10 mg
Cálcio1580 mg79 mg
Magnésio120 mg6 mg
Ferro44 mg2,2 mg
6

Salsa

Ramo de salsa em tábua de madeira

Curiosidades sobre a Salsa

Nome científico: Petroselinum crispum

Origem: Europa, principalmente no sul da Europa e Países do Mediterrâneo

Parte consumida: flores, folhas, caule e raízes

Modo de consumo: fresco e seco

Sugestões culinárias: carne, peixe, ovos, queijo, saladas, massas, arroz

Ao longo dos anos, a salsa tem vindo a ser usada na medicina tradicional para tratar hipertensão, alergias e doenças inflamatórias (6).

Hoje em dia, é bastante usada como erva aromática fresca ou seca, de forma a conferir cor e sabor a sopas, saladas, marinadas e molhos. Frequentemente usada para combater algumas doenças, devido ao seu teor de antioxidantes, a salsa tem um valor nutricional bastante interessante, principalmente no que toca à vitamina C, contribuindo com uns impressionantes 1222 – 2750% das necessidades diárias (3).

Conheça a informação nutricional da salsa por 100 g e pela dose média de consumo de 5 g (3):

Por 100 gPor 5 g
Valor Energético20 Kcal1 Kcal
Proteína3,1 g0,155 g
Hidratos de Carbono0,4 g0,02 g
dos quais fibras2,9 g0,145 g
Vitamina A558 mcg27,9 mcg
Vitamina C220 mg11 mg
Folatos170 mcg8,5 mcg
Sódio34 mg1,7 mg
Potássio750 mg37,5 mg
Fósforo91 mg4,55 mg
Cálcio200 mg10 mg
Magnésio34 mg1,7 mg
Ferro3,2 mg0,16 mg
7

Tomilho

tomilho seco em colher de madeira

Curiosidades sobre o Tomilho

Nome científico: Thymus vulgaris L.

Origem: região Mediterrânica

Parte consumida: folhas

Modo de consumo: fresco e desidratado

Sugestões culinárias: carne ou peixe assados ou grelhados

O tomilho é uma erva aromática da família da menta, de utilização extremamente versátil. No antigo Egito era usada nos embalsamentos e na Grécia como incenso. Hoje em dia, e graças ao seu distinto sabor, mantém um lugar de excelência na culinária.

Do ponto de vista nutricional, destaca-se a não só a sua pobreza em sódio, mas também a sua riqueza em ferro, mineral fornecido por esta erva aromática em percentagens interessantes (111 a 250% das RDI).

Conheça a informação nutricional do tomilho por 100 g e pela dose média de consumo de 5 g (3):

Por 100 gPor 5 g
Valor Energético52 Kcal2,6 Kcal
Proteína1,5 g0,075 g
Hidratos de Carbono7,4 g0,37 g
dos quais fibras3 g0,15 g
Vitamina A102 mcg5,1 mcg
Folatos20 mcg1 mcg
Sódio9 mg0,45 mg
Potássio130 mg6,5 mg
Fósforo32 mg1,6 mg
Cálcio310 mg15,5 mg
Magnésio36 mg1,8 mg
Ferro20 mg1 mg
8

Cebolinho

cebolinho em tábua de madeira

Curiosidades sobre o Cebolinho

Nome científico: Ocimum basilicum L

Origem: Europa do Sul, Ásia, Norte de África

Parte consumida: folhas e sementes

Modo de consumo: fresco e seco

Sugestões culinárias: limonada, molhos, ovos, peixe, hortícolas, saladas, sopas

O cebolinho pertence ao género Allium, da qual também fazem parte as cebolas e o alho. É um alimento nutricionalmente denso – aliás, como praticamente todas as ervas aromáticas mencionadas. Ou seja, é rico em nutrientes como vitaminas, minerais e antioxidantes, mas pobre em calorias.

Nutricionalmente, destaca-se a pobreza em sódio e a riqueza em vitamina C, que é oferecida em doses que rondam os 55 e os 137% das necessidades diárias, dependendo do sexo.

No entanto, salientamos que estas doses de nutrientes apenas são obtidas através da ingestão de grandes quantidades destes alimentos e que, no caso do cebolinho, as doses utilizadas são as correspondentes ao tempero.

Conheça a informação nutricional do cebolinho por 100 g e pela dose média de consumo de 5 g (3):

Por 100 gPor 5 g
Valor Energético28 Kcal1,4 Kcal
Proteína2,8 g0,14 g
Hidratos de Carbono1,7 g0,085 g
dos quais fibras2,1 g0,105 g
Vitamina A567 mcg28,35 mcg
Vitamina C41 mg2,05 mg
Folatos64 mcg3,2 mcg
Sódio3 mg0,15 mg
Potássio220 mg11 mg
Fósforo51 mg2,55 mg
Cálcio77 mg3,85 mg
Magnésio17 mg0,85 mg
Ferro1,3 mg0,065 mg

Conselhos e cuidados a ter com ervas aromáticas

1.

Ao comprar

  • Antes de comprar plantas/ervas aromáticas, deve observar se a embalagem onde se encontram se encontra deteriorada. Se for esse o caso, não deve ser a escolhida;
  • Deve escolher as plantas aromáticas no formato que lhe for mais conveniente (fresco ou seco);
  • Dê preferência a plantas aromáticas frescas para conseguir obter as suas propriedades na totalidade;
  • Verifique o prazo de validade das embalagens, exceto se as plantas forem frescas. Neste caso não é obrigatório ter uma data de validade no rótulo;
  • Se optar por ervas aromáticas em formato de pasta, deve ler atentamente a declaração nutricional da mesma bem como os ingredientes, para assim conseguir optar pelo mais saudável;
  • Privilegie as plantas aromáticas que sejam de origem nacional (ver no rótulo da embalagem).
2.

Ao armazenar

  • Ao armazenar as plantas aromáticas frescas e, para que consiga manter em bom estado de conservação durante 1 a 2 semanas, deve guardar a mesma num saco mais escuro, dentro do frigorífico (plantas aromáticas frescas e lavadas deve ser conservadas no frigorífico);
  • Se optar por plantas aromáticas desidratadas, deve conservar as mesmas em locais frescos, secos e protegidos da luz;
  • As ervas aromáticas compradas em saco devem ser mantidas num recipiente opaco e hermético;
  • Ao usar as ervas aromáticas, deve de imediato fechar a embalagem onde se encontram, de forma a evitar a presença de ar;
  • Se optar por ervas aromáticas frescas, deve regar com alguma regularidade para conseguir mantê-las em bom estado de conservação.
3.

Ao consumir

  • Escolher a erva aromática de acordo com o fim culinário e com o gosto pessoal;
  • Consumir o produto de preferência antes do fim do prazo de validade;
  • Lavar as plantas aromáticas frescas e no estado natural. As plantas que já se encontram prontas a consumir não necessitam ser lavadas novamente;
  • Ao cozinhar, se optar por plantas aromáticas desidratadas, deve colocar no início da confecção. Se optar por ervas aromáticas frescas, adicione-as só no final da preparação para que as características de mantenham na totalidade bem como as suas propriedades nutricionais.

Como cultivar ervas aromáticas

ervas aromáticas em casa

Dependendo da forma como adquirir as ervas aromáticas (se num vaso ou em semente), a forma mais correta para plantar de acordo com o meio em que se encontra deve seguir os seguintes passos:

1.

Num vaso

  1. Deve inicialmente remover o vaso do saco que protege a planta (caso este exista);
  2. Retirar as folhas que se encontram mais deterioradas;
  3. Colocar o vaso numa base numa janela ou varanda, protegido contra correntes de ar e da exposição direta ao sol;
  4. Colocar a água na base do vaso, nunca regando diretamente a planta, porém garantindo sempre que o composto da planta se encontra húmido;
  5. Cortar a parte comestível da planta com a mão, tesoura ou uma faca
    limpa, sempre que precisar (sem nunca arrancar todas as folhas) e sempre pela parte superior (exceto no caso do cebolinho, que deve ser sempre cortado pela zona inferior).
2.

Em semente

  • Em primeiro lugar pode escolher um recipiente que pretenda reutilizar, como uma caixa de algo que já não necessite e sirva para o efeito, ou algum recipiente próprio, para colocar o composto;
  • Colocar o composto até ao topo e pressionar;
  • Em seguida deve distribuir as sementes uniformemente pelo composto, não colocando as mesmas muito próximas para que possam crescer com espaço entre elas;
  • Posteriormente, deve colocar uma camada muito fina de composto por cima das sementes;
  • Pulverizar com água e colocar a sementeira numa zona com iluminação;
  • À medida que a terra secar, deve pulverizar a mesma;
  • Ao fim de 1 a 2 semanas, dependendo da planta escolhida, surgirão as plântulas. Deve transplantar essas plântulas para um vaso ou um jardim e manter o solo húmido.

Fontes

  1. Lim SS, Vos T, Flaxman AD, et al. (2010). A comparative risk assessment of burden of disease and injury attributable to 67 risk factors and risk factor clusters in 21 regions, 1990-2010: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2010. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4156511/
  2. INSEF Research Group. (2017). Prevalência de hipertensão arterial em Portugal: resultados do Primeiro Inquérito Nacional com Exame Físico (INSEF 2015). Disponível em: http://repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/4760/1/Boletim_Epidemiologico_Observacoes_NEspecia8-2017_artigo2.pdf
  3. INSA. (n.d.). Tabela da composição de alimentos. Disponível em: http://www2.insa.pt/sites/INSA/Portugues/AreasCientificas/AlimentNutricao/AplicacoesOnline/TabelaAlimentos/Paginas/TabelaAlimentos.aspx
  4. NutritionData. (n.d.). Spices, bay leaf Nutrition Facts & Calories. Disponível em: https://nutritiondata.self.com/facts/spices-and-herbs/174/2
  5. NutritionData. (n.d.). Rosemary, fresh Nutrition Facts & Calories. Disponível em: https://nutritiondata.self.com/facts/spices-and-herbs/224/2
  6. Mahmood S, Hussain S, Malik F. (2014). Critique of medicinal conspicuousness of Parsley(Petroselinum crispum): a culinary herb of Mediterranean region. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24374449/
  7. APN. (2018). E-book aromatizar saberes. Disponível em: https://www.apn.org.pt/documentos/ebooks/E-BOOK_AROMATIZAR_SABERES_FINAL_.pdf

As receitas presentes neste artigo foram adaptadas das páginas Pingo Doce e Be the Story respetivamente.

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