Não é de propósito e não há ponta de maldade associada, mas há vários erros que os donos cometem com os cães e que podem estar a prejudicar o seu animal.
Desde alimentos errados, a atitudes permissivas até aceitar comportamentos desadequados, são erros que fazem com que os animais possam ficar doentes, irrequietos ou até malcomportados.
13 erros que os donos cometem com os cães
1. Ser passeado pelo cão
Não é o cão que passeia o dono, mas sim o dono que deve ser sempre impor a sua posição e passear o cão ao seu ritmo. Não é só por uma questão de submissão, mas também porque um cão mal treinado por ser perigoso durante o tempo do passeio: seja por possíveis problemas com outras pessoas, pelas quedas, seja porque o cão pode fugir e perder-se ou ser atropelado, seja porque o animal pode entrar numa luta com outro ser vivo.
Assim, no caso de não conseguir controlar o seu cão, opte por colocá-lo em aulas de comportamento e treino animal, nomeadamente em programas de treino e obediência. Se acha que é algo dispendioso e não tem essa possibilidade, a melhor forma de o fazer é através da subscrição de um plano de saúde animal que seja muito completo e abranja todas as situações da vida de um animal, que não apenas consultas veterinárias.
Um bom exemplo disso mesmo é o Vetecare, disponível a partir de 13 euros por mês e através do qual pode aceder a vários serviços e áreas para ter um animal verdadeiramente feliz.
2. Não criar nem definir regras
Ninguém nasce ensinado de como se deve comportar e do que é certo ou errado. O mesmo acontece com os animais: eles precisam de ser ensinados, treinados e devem viver com regras.
Um cão com falta de regras pode tornar-se infeliz e a falta de equilíbrio e coerência nas mesmas pode fazer com que tenha um cão ansioso e stressado.
3. Não observar do pelo do animal
É primordial fazê-lo com alguma frequência: deve estar atento ao pelo do seu cão e ver se ele não tem pulgas ou carraças. Se no primeiro caso até consegue percepcionar e resolver a situação com alguma facilidade, no segundo caso pode estar perante uma situação que coloca a vida do seu animal em perigo.
Deve sempre tentar remover o agente parasitante com uma pinça, com cuidado, para o retirar na totalidade e não esmagá-lo. O ideal é que se dirija a um veterinário para ser observado e para que possa ser administrado o melhor tratamento.
4. Ignorar os problemas de pele
Não são problemas exclusivos dos humanos, os cães também os têm. Se encontra uma zona do corpo do animal sem pelo, é importante tratar de imediato. O plano de saúde animal Vetecare também contempla uma vasta rede de veterinários para que possa beneficiar de descontos nas consultas do seu patudo.
Outros sinais do aparecimento de problemas de pele é a existência de erupção avermelhada, em forma de anel.
5. Não fazer a desparasitação corretamente
A desparasitação é feita a dois níveis:
- Interna: endoparasitas, parasitas intestinais, pulmonares e urinários e normalmente feita através de comprimidos ou pastas para administração oral;
- Externa: ectoparasitas, pulgas, carraças, piolhos, mosquitos, moscas, ácaros, recorrendo-se ao uso de comprimidos para administração oral, spray, pipetas de aplicação tópica e coleiras.
A desparasitação interna deve ser realizada pela primeira vez, tanto em cães como em gatos bebés, até aos primeiros 15 dias de vida, depois mensalmente até que atinjam os seis meses.
A partir dessa altura, deverá ser feita a cada três meses, ou outra frequência, consoante os hábitos de vida do animal. Assim, o ideal será consultar o médico veterinário para que lhe indique o número de desparasitações mais adequado a cada situação.
6. Decidir não castrar o animal
Muito se fala da quantidade de animais sem dono, que circulam livremente pelas ruas e acabam por ir parar aos canis municipais, que, muitas vezes sem capacidade de alojamento, optam por proceder à eutanásia animal. Assim, de forma a evitar isso é optar pela castração que vai controlar a disseminação descriminada de cães e gatos.
No caso de um animal doméstico, a castração é realmente uma escolha saudável, que ajuda a reduzir os riscos de aparecimento de cancro de mama, no caso das fêmeas, e de cancro nos testículos, no caso dos machos. Além disso, é uma forma de evitar comportamentos desmedidos, que faz com que os animais, principalmente machos, tenham mais propensão a fugir de casa, a marcar território (sim, urinando onde lhe apetece) e a agir agressivamente.
Não pense que está a tirar algo que fará falta ao seu animal. E, para isso, nada melhor do que conversar com um profissional que o possa explicar todo o processo e tranquilizar sobre o mesmo. Com o plano de saúde animal Vetecare encontra uma rede de hospitais que garantem todos os procedimentos necessários e que o esclarecem.
Este tipo de tratamento é, por norma, dos mais dispendiosos. Com a Vetecare pode ver esse valor reduzido substancialmente.
7. Não exercitar o animal
Os humanos precisam de exercício e o animal também. Movimentação é sinal de saúde e boa disposição, evitando o aparecimento de questões como obesidade e vários problemas respiratórios. Atente ao facto de que a quantidade e tipo de exercícios mais adequados depende da raça e do tamanho do cão.
8. Não dar atenção suficiente ao seu cão
Os animais não são um bibelot que apenas servem para enfeitar a casa. Devem ser acarinhados, apaparicados e cuidados. Por isso, deve passar tempo com o seu cão, deve brincar com ele, deve levá-lo a passear. Se isso não acontecer, o animal poderá desenvolver hábitos menos positivos como mastigar, cavar, latir e chorar.
9. Deixar o cão sozinho durante muito tempo
É normal que o seu cão passe algumas horas sozinho todos os dias, porque os donos precisam de trabalhar. Todavia, demasiadas horas poder ser muito prejudicial, levando à ansiedade da separação e ao aparecimento de hábitos destrutivos ou até mesmo à depressão do animal.
Se tem um trabalho exigente ou horários complicados, então, opte por recorrer a um serviço de pet-sitting ou dog-walking, com a garantia de ter alguém que dá atenção ao seu animal e o leva a passear e a gastar as energias necessárias, para ter sempre um cão feliz, saudável e cuidado.
Com o Vetecare, encontrará uma longa lista de prestadores deste tipo de serviços e, com isso, ter a certeza de que está a cuidar bem do seu amigo de quatro patas.
10. Deixar animais e crianças juntos sem supervisão
Muitas crianças adoram animais, mas às vezes o entusiasmo dos mais novos é desmedido e pode magoar o animal e, com isso, despoletar uma reação de autodefesa.
Além da supervisão, deverá ensinar as crianças sobre como tocar e comportar-se junto dos animais para que as suas atitudes não sejam mal interpretadas.
11. Deixar sempre a malga da comida cheia
Os animais não devem ter comida sempre disponível, pois, assim eles irão comer muito mais do que precisam e, como tal, engordar. Por isso, siga sempre as sugestões da ração do seu animal ou, então, consulte-se com o seu veterinário.
12. Dar ossos de carne ao cão
Mastigar ossos de carne pode ser muito perigoso: os cães podem ferir os dentes, a língua ou a boca. Além de que os fragmentos mais pequenos que não sejam devidamente triturados podem ficar presos no trato digestivo e, como tal, necessitarem de ser removidos com cirurgia ou através da realização de uma endoscopia.
Há opções disponíveis para comprar nas lojas de animais de produtos que os ajudem a desenvolver a mastigação, sem que seja prejudicial.
13. Alimentar o animal com a sua comida
Estamos na hora da refeição e o animal fica a olhar para nós, com aqueles olhinhos suplicantes e tristes e fica difícil resistir. Então, é mais fácil simplesmente dar-lhe da nossa comida e se isso acontece pontualmente, então não haverá grande problema, a não ser que o seu cão tenha alguma condição ou doença que a isso impossibilite.
Todavia, se é um hábito, pare com ele de imediato. O sistema digestivo dos animais não é igual ao dos humanos, nem as suas necessidades são iguais às nossas.
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