As conservas de peixe são uma forma de prolongar a preservação do peixe – este, que sempre foi algo proeminente na alimentação portuguesa, devido à nossa proximidade ao mar.
Esta tradição teve início no século XIX, em Vila Real de Santo António, quando os homens traziam peixe do mar e queriam conservá-lo mais consumir mais tarde.
O atum e a sardinha enlatados são provavelmente as conservas de peixe mais conhecidas e consumidas pelos portugueses atualmente.
Esta tradição teve início no século XIX, em Vila Real de Santo António, quando os homens traziam peixe do mar e queriam conservá-lo mais consumir mais tarde.
O atum e a sardinha enlatados são provavelmente as conservas de peixe mais conhecidas e consumidas pelos portugueses atualmente.
Valor nutricional das conservas de peixe – o que acontece?
A principal questão em volta das conservas de peixe prende-se essencialmente com a dúvida sobre a manutenção (ou não) das propriedades nutricionais do mesmo aquando da sua conservação.
Hoje em dia, os alimentos são conservados enquanto ainda se encontram muito frescos, permitindo garantir a manutenção das suas propriedades.
Nomeadamente, o peixe é cozinhado e esterilizado ainda fresco, sendo posteriormente acondicionado em latas igualmente esterilizadas e fechadas de modo duradouro e hermético – normalmente, as conservas de peixe (e de outros alimentos) têm um prazo de validade de aproximadamente 5 anos.
Hoje em dia, os alimentos são conservados enquanto ainda se encontram muito frescos, permitindo garantir a manutenção das suas propriedades.
Nomeadamente, o peixe é cozinhado e esterilizado ainda fresco, sendo posteriormente acondicionado em latas igualmente esterilizadas e fechadas de modo duradouro e hermético – normalmente, as conservas de peixe (e de outros alimentos) têm um prazo de validade de aproximadamente 5 anos.
Macronutrientes e micronutrientes
O processo de conserva permite a manutenção da estrutura e natureza das proteínas, lípidos e hidratos de carbono dos alimentos. A proteína do peixe mantém o seu valor biológico; no entanto, como são hidrolisadas, a sua digestão torna-se mais fácil.
O facto de o tratamento térmico da conserva ser realizado de forma rápida e a respetiva técnica de esterilização asseguram a manutenção de cerca de 70% das vitaminas originais, um valor bastante apelativo.
A lata de alumínio em que as conservas de peixe são armazenadas protege o peixe da luz, possibilitando a manutenção de substâncias fotossensíveis, nomeadamente vitamina A e vitaminas do complexo B; a vitamina D também permanece estável. De destacar a não alteração das gorduras polinsaturadas (vulgarmente conhecidos como “Ómega 3”) nos peixes gordos, como é o caso do atum e da sardinha.
O facto de o tratamento térmico da conserva ser realizado de forma rápida e a respetiva técnica de esterilização asseguram a manutenção de cerca de 70% das vitaminas originais, um valor bastante apelativo.
A lata de alumínio em que as conservas de peixe são armazenadas protege o peixe da luz, possibilitando a manutenção de substâncias fotossensíveis, nomeadamente vitamina A e vitaminas do complexo B; a vitamina D também permanece estável. De destacar a não alteração das gorduras polinsaturadas (vulgarmente conhecidos como “Ómega 3”) nos peixes gordos, como é o caso do atum e da sardinha.
As conservas de peixe são todas iguais?
Apesar das vantagens acima mencionadas, é importante referir que as conservas não são todas iguais. Além da sardinha e do atum, existem outras conservas de peixe, nomeadamente anchova, bacalhau, polvo ou lula.
Mais, estão disponíveis várias alternativas como líquidos de conserva: água, azeite, óleo vegetal, tomate picante, algo, escabeche…
Tendo estes fatores em consideração, torna-se extremamente importante consultar os rótulos e estar com atenção no momento da compra, uma vez que os valores nutricionais, por exemplo, de atum conservado em água/ natural ou atum conservado em óleo vegetal são extremamente díspares.
O valor energético, numa porção semelhante de 100 gramas, pode passar de aproximadamente 110 calorias (em água) para 215 (em óleo vegetal).
Quais são as conservas de peixe que devo escolher?
Idealmente, opte sempre pela versão natural. Escorra bem o líquido de modo a retirar o máximo de sal possível – muitas destas conservas possuem teores de sal bastante elevados, o que já se sabe não ser muito vantajoso para a saúde.
Após isto pode temperar as suas conservas de peixe a seu gosto, com azeite, limão e ervas aromáticas, por exemplo.
Se não conseguir mesmo tolerar/encontrar a versão natural, opte pela conserva em azeite e (novamente) escorra muito bem o líquido.
Após isto pode temperar as suas conservas de peixe a seu gosto, com azeite, limão e ervas aromáticas, por exemplo.
Se não conseguir mesmo tolerar/encontrar a versão natural, opte pela conserva em azeite e (novamente) escorra muito bem o líquido.
Receita simples de “Atum à Brás”
Imagem: acozinhadakinhas.blogspot.com
– Ingredientes –
- 2 latas de atum natural pequenas
- 1 tomate pequeno
- 1 embalagem de batata palha pequena
- 2 dentes de alho
- 1 cebola média
- 2 ovos
- 1 fio Azeite
- 1 ramo de salsa picada
- 1 pitada Sal
- 1 pitada Pimenta
- 3 colheres de sopa azeitonas
►Dá para 2 porções.
– Modo preparação –
- Deite um fio de azeite numa panela e adicione a cebola e o alho picado, juntamente com o tomate triturado;
- Deixe alourar em lume brando;
- Escorra bem as latas de atum e acrescente à panela
- Tempere com pimenta e sal e misture bem de modo a envolver todos os ingredientes;
- Deixe cozinhar em lume brando durante cerca de 2 minutos.
- Numa à parte, bata os ovos, adicionando-os de seguida à panela;
- Mexa continuamente e deixe cozinhar durante cerca de 2 minutos em lume brando;
- Acrescente o ramo de salsa picada e envolva bem;
- Retire do lume e adicione a batata palha e as azeitonas (verdes ou pretas, à sua escolha).
Um prato saboroso, simples e feito com uma das conservas de peixe mais populares – o atum. Pode ver outras receitas com atum enlatado aqui.
Para lembrar
- As conservas de peixe podem ser uma boa alternativa para consumir mais pescado mas não devem substituir o consumo de peixe fresco;
- Opte sempre pelas variantes naturais, e, se tal não for possível, leia atentamente os rótulos de modo a escolher a versão mais equilibrada e escorra o líquido o melhor possível – tempere quantidades moderadas de azeite, limão e ervas aromáticas e evite os temperos artificiais como tomates picantes e semelhantes.
Bom apetite!