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Presentes, enfeites, magia e, claro, comida especial. Desvendamos os segredos da ceia de Natal tradicional, desde as origens às práticas atuais.
O Natal é uma comemoração cristã que simboliza o nascimento de Jesus Cristo, sendo, como tal, considerado um momento de confraternização com a família e com os amigos, onde não pode faltar uma mesa farta, decorada e recheada de comidas tipicamente deliciosas da época natalícia.
A mesa e todo o ambiente da sua casa na época natalícia são cuidadosamente pensados e preparados para proporcionar uma experiência intimista, confortável, aconchegante e familiar.
Não faltam velas, bolas, fitas, laços… Tudo para que a ceia de Natal tradicional seja perfeita!
Ceia de natal tradicional: a origem
Para algumas pessoas, a ceia de Natal está ligada à última ceia de Cristo ao lado dos discípulos.
Porém, segundo a literatura, a ceia de Natal tradicional teve origem a partir do antigo costume europeu de deixar as portas das casas abertas no dia de Natal para receber viajantes e peregrinos, e esses, juntamente com a família hospedeira, confraternizavam aquela data tão significativa para os cristãos.
Para essa comemoração era preparada bastante comida, composta por diversos pratos e foi essa tradição que se foi espalhando pelo mundo, acolhendo particularidades locais de cada região.
Ceia de Natal tradicional: os pratos principais
É à volta da mesa que a família se reúne durante a consoada, mas pergunta-se o porquê de ser tradição comer determinados pratos?
Desvendamos alguns mistérios!
1. Peru
É um dos pratos mais famosos da ceia de Natal e a sua origem relaciona-se com os povos que habitavam a América do Norte.
Natural das florestas da América do Norte, a ave já era domesticada e criada pelos astecas e pelos índios norte-americanos, sendo tratada com um verdadeiro prémio quando uma tribo dominava outro território.
Feito em banquetes, o peru era servido acompanhado por cebolas, alho e um molho à base de pimenta. A ave foi levada para a Europa e em pouco tempo substituiu o cisne, o ganso e o pavão como ave oficial da ceia natalícia.
2. Rabanadas
As rabanadas são uma tradição europeia, que surgiu pelo aproveitamento de restos de pão duro. A sua origem associa-se mesmo a Portugal, de acordo com o “Dicionário do Folclore Brasileiro”.
Seja simples, com leite condensado, com chocolate, canela ou qualquer outro complemento, as rabanadas não podem faltar na mesa da ceia de Natal tradicional.
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3. Frutos secos
A apresentação de uma grande variedade de frutos secos no Natal é mais do que uma questão gastronómica: existe uma ligação muito forte com o solstício do Inverno.
Na antiga Roma, eram um presente habitual durante as celebrações e especialmente apreciados pelas crianças, que os valorizavam quer como brinquedos quer como comida. Entre as classes sociais mais elevadas, as frutas secas tornavam-se mais especiais por serem cobertos de ouro, e estas mesmas frutas douradas serviam tanto como presentes quanto como decorações.
Para os romanos, cada fruto tinha um significado especial. As avelãs evitavam a fome, as nozes relacionavam-se com a abundância e prosperidade, as amêndoas protegiam as pessoas dos efeitos da bebida.
Por isso, as frutas secas que colocamos à mesa no Natal significam mais do que simples alimentos.
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Agora que sabe um pouco mais sobre o assunto, é hora de começar a preparar tudo para tornar este Natal no melhor de sempre!