Share the post "ASAE estuda possibilidade de se limitar consumo de atum a grávidas"
Depois de Espanha, através da Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição (AESAN), ter recomendado que grávidas e crianças até 10 anos se devem abster de comer espadarte, atum-rabilho, tubarão (e cação) e lúcio, devido aos níveis de mercúrio absorvidos por estes peixes, foi divulgado que Portugal também está a avaliar esse risco.
Recorde-se que, de acordo com as recomendações da Comissão Europeia, que se basearam num estudo científico da Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), cada Estado-membro pode definir as próprias “medidas para minimizar a exposição ao mercúrio”, e o consumo de peixe pode ser uma das estratégias, “com especial relevância para os grupos de risco”, como grávidas e crianças.
A EFSA recomenda que este risco seja avaliado caso a caso, por cada Estado-membro, especialmente “aqueles onde espécies de peixes/marisco com alto teor de mercúrio sejam consumidos regularmente”.
Num esclarecimento ao jornal Público, a Direcção-Geral de Saúde (DGS) divulgou que já foi constituído um grupo de trabalho para avaliar a exposição da população portuguesa ao mercúrio. Do grupo fazem parte a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP).
Sabe-se que os trabalhos deste grupo estão em fase final e resultarão em recomendações adaptadas à realidade portuguesa.
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Fonte
Jornal Público: “Espanha desaconselha atum e espadarte a grávidas e crianças até aos dez anos. Portugal avalia risco”. Consultado a 21 de novembro de 2019, em: https://www.publico.pt/2019/11/21/sociedade/noticia/espanha-desaconselha-atum-espadarte-gravidas-criancas-ate-dez-anos-1894550