Share the post "Alimentos light : boas opções ou meras ilusões de marketing?"
Nos dias que correm, as idas ao supermercado podem-se tornar num verdadeiro quebra-cabeças.
Além das inúmeras tentações que saltam à vista em vários corredores, somos bombardeados com uma imensidão de alimentos com alegações nutricionais direcionadas ao emagrecimento, que, nem sempre, são as mais verdadeiras.
Com efeito, e no sentido de dar resposta às inúmeras dietas de emagrecimento existentes, surgiram os alimentos light.
E já viraram moda. Estudos de mercado realizados recentemente, demonstram uma tendência crescente na compra e venda de alimentos light, dietéticos, integrais ou 0% de gordura, tendo estes já alcançado importantes percentagens de preferência por parte dos consumidores.
Além das inúmeras tentações que saltam à vista em vários corredores, somos bombardeados com uma imensidão de alimentos com alegações nutricionais direcionadas ao emagrecimento, que, nem sempre, são as mais verdadeiras.
Com efeito, e no sentido de dar resposta às inúmeras dietas de emagrecimento existentes, surgiram os alimentos light.
E já viraram moda. Estudos de mercado realizados recentemente, demonstram uma tendência crescente na compra e venda de alimentos light, dietéticos, integrais ou 0% de gordura, tendo estes já alcançado importantes percentagens de preferência por parte dos consumidores.
Mas afinal, o que são alimentos light?
Vulgarmente, a designação de alimentos light deriva do facto de estes alimentos apresentarem uma redução de pelo menos cerca de 30% do seu valor energético quando comparados com a sua versão original.
Essa redução calórica é obtida, principalmente, à custa da redução do teor de gordura ou de hidratos de carbono.
Quando é reduzido o teor de gordura, como é o caso dos queijos ou das manteigas, o valor energético do alimento diminui consideravelmente, visto que 1 g de gordura fornece 9 Kcal, por comparação a 1 g de proteínas ou de hidratos de carbono que “apenas” fornece 4 Kcal.
Por outro lado, pode verificar-se uma redução do teor de açúcar, como por exemplo nos refrigerantes com açúcar adicionado. Na sua versão light, o açúcar é substituído por edulcorantes (sacarina, aspartame entre outros).
Os edulcorantes apresentam um valor energético muito reduzido ou quase nulo, tendo ainda a vantagem de apresentarem uma capacidade adoçante muito superior ao açúcar, pelo que a quantidade necessária para adoçar é muito menor comparativamente com o açúcar.
Assim, versões light de refrigerantes apresentam um valor energético que muitas vezes nem chega a 1 kcal.
►Saiba mais sobre açúcar vs adoçante aqui.
Essa redução calórica é obtida, principalmente, à custa da redução do teor de gordura ou de hidratos de carbono.
Quando é reduzido o teor de gordura, como é o caso dos queijos ou das manteigas, o valor energético do alimento diminui consideravelmente, visto que 1 g de gordura fornece 9 Kcal, por comparação a 1 g de proteínas ou de hidratos de carbono que “apenas” fornece 4 Kcal.
Por outro lado, pode verificar-se uma redução do teor de açúcar, como por exemplo nos refrigerantes com açúcar adicionado. Na sua versão light, o açúcar é substituído por edulcorantes (sacarina, aspartame entre outros).
Os edulcorantes apresentam um valor energético muito reduzido ou quase nulo, tendo ainda a vantagem de apresentarem uma capacidade adoçante muito superior ao açúcar, pelo que a quantidade necessária para adoçar é muito menor comparativamente com o açúcar.
Assim, versões light de refrigerantes apresentam um valor energético que muitas vezes nem chega a 1 kcal.
►Saiba mais sobre açúcar vs adoçante aqui.
Requisitos de um produto light
1. Alimentos originais
Deve existir no mercado alimentos originais (não light) que permitam servir de termo de comparação para a versão que se cataloga como light. Só assim conseguimos perceber se existe redução no valor energético;
2. Rótulo
O alimento tanto na versão original como na versão light tem de conter rótulo com a informação nutricional dos produtos;
3. Redução calórica de 30%
A redução calórica que apresente o alimento light deve ser pelo menos de cerca de 30% relativamente ao seu produto de referência. Seguindo este critério e analisando corretamente os rótulos alimentares, verifica-se que uma grande parte dos alimentos vendidos como light na realidade não o são.
Importância do consumo de alimentos light na perda de peso
Para quem pretende emagrecer a ingestão deste tipo de produtos é útil, desde que não seja feita de forma indiscriminada.
Isto porque, se ingerir um produto light, mas em grande quantidade poderá engordar mais do que se consumisse apenas o original.
Assim, a primeira importante conclusão é que os alimentos light devem ser consumidos como alternativa aos originais e não em quantidades superiores só porque são light, no sentido de diminuir a ingestão energética total diária.
Também nas bebidas alcoólicas, se optar pelas versões sem álcool poupa algumas calorias, pois 1 grama de álcool fornece 7 calorias.
Isto porque, se ingerir um produto light, mas em grande quantidade poderá engordar mais do que se consumisse apenas o original.
Assim, a primeira importante conclusão é que os alimentos light devem ser consumidos como alternativa aos originais e não em quantidades superiores só porque são light, no sentido de diminuir a ingestão energética total diária.
Também nas bebidas alcoólicas, se optar pelas versões sem álcool poupa algumas calorias, pois 1 grama de álcool fornece 7 calorias.
Alimentos light: precauções no seu consumo
Por outro lado, alimentos tais como, bolachas, barras de cereais e cereais de pequeno-almoço integrais não são considerados produtos light.
Na verdade, e apesar de possuírem mais fibra e micronutrientes, possuem um valor energético semelhante à respetiva versão refinada e, como tal, devem ser ingeridos com moderação.
Também as versões light de alimentos que, de uma forma geral, são bastante calóricos, tais como gelados, batatas fritas e chocolates serão sempre alimentos desequilibrados do ponto de vista nutricional.
Já os iogurtes são um bom exemplo das vantagens dos alimentos light, visto que a sua versão light ou magra não tem açúcar e tem um teor de gordura muito inferior, tornando-os numa opção muito mais saudável.
Na verdade, e apesar de possuírem mais fibra e micronutrientes, possuem um valor energético semelhante à respetiva versão refinada e, como tal, devem ser ingeridos com moderação.
Também as versões light de alimentos que, de uma forma geral, são bastante calóricos, tais como gelados, batatas fritas e chocolates serão sempre alimentos desequilibrados do ponto de vista nutricional.
Já os iogurtes são um bom exemplo das vantagens dos alimentos light, visto que a sua versão light ou magra não tem açúcar e tem um teor de gordura muito inferior, tornando-os numa opção muito mais saudável.
Alimentos considerados “Diet”
Por último, um apontamento sobre alguns produtos denominados de “Diet”. Esta designação provém da palavra “dietético”, sendo este tipo de produtos devidamente legislados e indicados para uma alimentação especial (celíacos, diabéticos, hipertensos, etc.).
Quando vemos a palavra diet numa embalagem, significa que esse alimento apresenta uma exclusão total de um determinado ingrediente que estaria presente no alimento original, nomeadamente açúcar, glúten, sal, entre outros.
Como já referido, estes alimentos são úteis, por exemplo, para pessoas diabéticas, que não podem ingerir açúcar, ou para pessoas celíacas, que não podem ingerir glúten. Contudo, tenha sempre presente que a ausência de um ingrediente, não implica obrigatoriamente que o alimento tenha menos calorias que a versão original.
Muitas pessoas, por não estarem esclarecidas adequadamente sobre a diferença entre produtos light e diet, abusam no consumo destes últimos, acabando assim, por ingerir um valor calórico superior ao necessário.
Quando vemos a palavra diet numa embalagem, significa que esse alimento apresenta uma exclusão total de um determinado ingrediente que estaria presente no alimento original, nomeadamente açúcar, glúten, sal, entre outros.
Como já referido, estes alimentos são úteis, por exemplo, para pessoas diabéticas, que não podem ingerir açúcar, ou para pessoas celíacas, que não podem ingerir glúten. Contudo, tenha sempre presente que a ausência de um ingrediente, não implica obrigatoriamente que o alimento tenha menos calorias que a versão original.
Muitas pessoas, por não estarem esclarecidas adequadamente sobre a diferença entre produtos light e diet, abusam no consumo destes últimos, acabando assim, por ingerir um valor calórico superior ao necessário.
Resumindo, se pretende fazer uma dieta de emagrecimento, deve optar por alimentos light, mas deve consumi-los com moderação e sempre em alternativa aos originais.
É também aconselhável comparar a informação contida no rótulo do produto light com a do produto original para se certificar da redução do valor energético e perceber se essa redução justifica consumir o produto light em detrimento do convencional.
Por último importa salientar que independentemente de consumir alimentos light ou não, a chave do emagrecimento resiste em queimar mais calorias do que as que consome.
Claro que esta premissa pode conseguir-se com ajuda da ingestão das versões magras ou light de alguns alimentos, mas sempre depois de ler os rótulos com muita atenção.
Além disso, não se deixe levar por mensagens publicitárias enganosas, como acontece, por exemplo, em algumas embalagens de gelatina que alegam que aquela gelatina tem 0% de gordura, quando a gelatina, por si só, já é um alimento sem gordura.
Nesse sentido, informe-se junto do seu nutricionista sobre o benefício destes produtos na sua alimentação, de modo a fazer uma correta leitura e interpretação da rotulagem e a avaliar as opções mais saudáveis e adaptadas às suas necessidades.
É também aconselhável comparar a informação contida no rótulo do produto light com a do produto original para se certificar da redução do valor energético e perceber se essa redução justifica consumir o produto light em detrimento do convencional.
Por último importa salientar que independentemente de consumir alimentos light ou não, a chave do emagrecimento resiste em queimar mais calorias do que as que consome.
Claro que esta premissa pode conseguir-se com ajuda da ingestão das versões magras ou light de alguns alimentos, mas sempre depois de ler os rótulos com muita atenção.
Além disso, não se deixe levar por mensagens publicitárias enganosas, como acontece, por exemplo, em algumas embalagens de gelatina que alegam que aquela gelatina tem 0% de gordura, quando a gelatina, por si só, já é um alimento sem gordura.
Nesse sentido, informe-se junto do seu nutricionista sobre o benefício destes produtos na sua alimentação, de modo a fazer uma correta leitura e interpretação da rotulagem e a avaliar as opções mais saudáveis e adaptadas às suas necessidades.